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terça-feira, 28 de novembro de 2023

Angeli, Bruce Willis e a afasia: resta ao menos o amor

Há pouco tempo, dois grandes nomes do entretenimento (e da arte/cultura) se retiraram da vida pública devido a problemas similares: Angeli e Bruce Willis, gigantes, cada um em sua área de atuação: cartunista e ator, respectivamente. Ambos divulgaram diagnósticos iniciais de afasia. No caso de Bruce Willis, sua família já esclareceu que, atualmente, ele se encontra num quadro de demência. A situação do mega astro, aliás, me recordou bastante os últimos anos de Charles Bronson, outra lenda de Hollywood. Falei sobre isso na postagem Era uma vez no Coração da América, acerca seu falecimento após os oitenta anos de idade, já demente. Bronson, como Willis, tiveram auges não apenas no estrelato, mas também físicos. Bronson, durante anos, ostentou um físico invejável, aliás, embora pouca gente mais jovem saiba disso.

Este mês, me surpreendi com duas postagens sobre os dias atuais desses caras que estiveram tão presentes em nossas vidas. A primeira foi pelo Adão Iturrusgarai, visitando Angeli, visivelmente fragilizado. O gênio criativo por trás de realizações como Rê Bordosa, Bob Cuspe e  Wood & Stock não estava mais ali, de certa forma. Depois foi a filha de Willis quem postou um curto vídeo do pai, distante, habitando outro mundo. Mas ambos pareciam ao menos bem cuidados pela família e, até onde se sabe, estão recebendo as atenções devidas e, mesmo habitando um mundo interior, bem escondido entre camadas e camadas de massa cinzenta, totalmente distantes da realidade à volta, têm o conforto do amor familiar.

Enfim, é isso: aproveitem a brevidade da vida enquanto têm saúde e cultivem o amor dos seus, pois é apenas isso que talvez reste no futuro sombrio que, quiçá, o esteja espreitando neste exato momento.

Abraços e carpe diem.


terça-feira, 7 de novembro de 2023

Pausa para o café


Burrinhos simpáticos, via Pixabay.

Que burro, dá zero pra ele.
Chaves do Oito

Como você é burro, você é muito burro.
Caetano Veloso

Esta postagem pode parecer deslocada para alguns, mas são apenas divagações que tive por mero acaso enquanto tomava meu cafezinho. Quem me conhece sabe que gosto de café. Já falei de café aqui várias vezes, como em O cafezinho e até quando comentei algum jogo eletrônico. Gosto de café forte, meio amargo, café de cabra macho (como dizemos por aqui, terra de coronéis), por assim dizer. Então, enquanto tomava meu café, recordei de um antigo colega burro, bem burro. E ele também era mau. Vivia desejando o pior para as pessoas. Acredito que ele praticava até despachos em encruzilhadas com sacrifícios de animais e costurava bocas de sapos por aí, apegado a "magias" e a mandingas variadas que pensava conhecer em sua ingenuidade. Eita serzinho agourento! Só falava no mal ao próximo - mas, em rede social, claro, apenas fofura. Mesmo assim a gente tentava ser "colega" do Burronaldo. De qualquer forma, foi graças a pessoas como ele que criei a teoria de que a maldade gratuita não apenas mata a alma e/ou a envenena, mas, igualmente, destrói neurônios. Pode conferir à sua volta: quem deseja o mal gratuito sempre acaba se lascando por si próprio, tropeçando nos próprios cadarços.

Mas voltemos a Burronaldo. Tudo em sua vida dava errado, do mais simples ao mais complexo. Recordo quando ele apagou, sem querer, um trabalho da faculdade. Ok! Acontece. Nem na lixeira o trabalho estava. Refez tudo e... o arquivo sumiu de novo. Em resumo: ele conseguia a proeza de excluir seus próprios arquivos e contas de redes sociais por várias vezes consecutivas e depois não sabia como tinha ocorrido. Acho que estava sempre possuído por alguma entidade malfazeja. Ele suspeitava de algum vírus, mas acho que O Vírus sempre foi ele próprio: um grande pote flácido virulento ambulante. Por mais simples que fosse o projeto pessoal, algo dava merda. Vivia arquitetando o mal alheio em sua cabecinha de merda de forma tão intensa que sabotava a si próprio. Suas mandingas só se voltavam contra si, creio. Soltava "Servos Astrais" que, no final, ficavam dentro de sua própria casa lhe socando no toba imundo, sem cuspe, qual íncubos etéreos. A lição do Paulo Coelho às avessas é simples: "Quando você deseja alguma coisa de mal ao outro, todo o universo conspira para que você tome no cu." (v. O Alquimista do universo paralelo).

Sabe aquela piada do português que vê a casca de banana a cinco metros e diz: "- Ó raios! Lá vou eu a cair novamente!"? Pois é. Sempre recordo de nosso nenhum pouco saudoso Burronaldo quando a ouço. Perdi o contato com ele há eras, mas acho que até hoje deve estar cagando a própria vida de tanto sonhar com o mal alheio. E Burronaldo acabava sendo uma piada em si. Ele não incomodava nem nos despertava pena, mas apenas gargalhadas. Era um palhaço que, em suas trapalhadas, nos provocava risos. Deve continuar assim ainda hoje.

Pensando nos Burronaldos da vida, enquanto tomava meu cafezinho, percebi por que este país é tão fodido e por que chafurdamos na lama a olhos nus: é muita gente incapaz por metro quadrado. Pessoas que se dedicam a tudo o que não presta, que jogam a própria vida no lixo e que, ao invés de dar a volta por cima (ou tentarem), gastam seus dias delirando como seria bom e satisfatório ver seus "desafetos imaginários" se dando mal.

Vou ficando por aqui. Abraços espertos e até a próxima.

Sugestões de postagem sobre macumbeiros:

sábado, 14 de outubro de 2023

Israelenses, palestinos e assemelhados


Imagem via Pexels

Há alguns dias só pipocam notícias sobre o conflito bélico entre Israel e a organização pacifista Hamas. De acordo com a grande mídia e com políticos do PT, PSOL e outros similares, este último é um grupo formado por nobres homens em busca de Justiça Social e reparação contra os abusos dos judeus. Sabemos que grupos islâmicos como este matam pessoas "fora da curva" e não levam desaforo para casa. O que eu penso sobre Hamas? Atualmente, nada. Tanto faz. Estão muito longe de mim. Ando mais preocupado com coisas à minha volta, onde jantarei mais tarde (sushi ou churrascaria?), se venderei ou não parte de minha coleção de brinquedos etc. Prefiro confiar no taco das militâncias. Se militantes ateus, gays e feministas afirmam que o Hamas é legal, para mim está de bom tamanho. Eles se entenderão. Talvez seja até bom mais islamismo no mundo, vai-se saber. Lembram-se que o ex Deputado BBB Jean Wyllys foi autor de projeto de lei sobre o ensino do islamismo nas escolas públicas? Lembro-me muito bem! Ele sabe o que faz, ora.

"Ah, você está sendo irônico ou sarcástico". Não, não estou. Tanto faz, realmente. A vida é curta demais para eu ficar matutando sobre pessoas que estão se explodindo há décadas. Quando ainda criança, lia nos livros de história e geografia made in MEC que o oriente médio é um barril de pólvora. E antes de eu nascer já era assim. Eles se entendem no final das contas, enfim. Já temos preocupações demais por aqui. As grandes cidades brasileiras estão tomadas por facções criminosas e algumas centenas de mortes ao dia é o novo normal há anos e anos. A matança reduziu um pouco na gestão bolsonarista, mas voltou a aumentar (aliás, até queimadas e desmatamentos aumentaram, vocês virão? Eu vi!). O Brasil está na iminência de se tornar um grande desastre econômico; social, já é. Israel é uma nação cheia de gente bem de vida e os muçulmanos também possuem um vidão: vivem como querem sem ninguém para perturbar. Na Europa ocidental, grupos islâmicos têm salvo conduto para tudo. Então, se estão entediados e querem trocar tiros, quem eu sou para perder os sono com isso, quando em nosso país pessoas passam fome?

Israel, ademais, baixou a guarda faz tempo, cedendo às pautas globalistas gradativamente. Isso percebi deste a pandemia por covid, quando Benjamin Netanyahu se engajou massivamente no discurso das elites sobre o assunto e instruiu o populacho a tomar dez doses da vacina milagrosa criada a toque de caixa. Israel desarmou sua população de maneira que apenas 2% (sim, dois por cento) da população civil tinha acesso a armamento de fogo no momento da invasão. Acreditaram na promessa que o Estado protegeria as pessoas. E vejam bem: estamos falando do Estado que possui umas das melhores forças armadas do planeta, em termos de preparação, tecnologia e criatividade, bem como que tem a seu serviço o Mossad. Como, mesmo assim, invadiram por terra solo israelense, ninguém sabe. Agora, pedem às pessoas que se armem, pois afrouxarão o acesso ao porte. É muita piada de mau gosto vinda de um mesmo governo.

Enfim: cuidem de suas vidinhas. O Islã cedo ou tarde dominará realmente o mundo. Abraços, shalom aleikhem e Salaam Aleikum!

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Assombros do governo Lula, Batcu e putaria sem limites

Imagem de uso livre via Pexels.

Legenda: futuras Ministras despachando gostoso.

Quem dá atenção à merda é mosca.
Aristóteles, coach e influencer

Me arrependi de não ter votado no Molusco. O Bozo já estava condenado a perder mesmo (isso se não for preso por qualquer invencionice), então ao menos eu faria valer meu voto pela diversão. Como diz um amigo meu: precisamos encarar a realidade de maneira mais lúdica.

Há poucos dias, a irmã da falecida Marielle Franco foi curtir o futebol em avião oficial. Isso porque ela já torrou metade (sim, metade!) do orçamento do Ministério da Igualdade-Qualquer-Coisa com viagens (hotéis, restaurantes, passeios, jatinhos, dentre outros mimos). Junto com ela ia a jovencita Marcelle Decothé, ocupante de cargo em comissão (aquele sem concurso público). A irmã da Marielle alegou esbanjar tanta grana porque está na luta contra o preconceito. E vocês sabem, né? Lutar exige recursos: aviões, hotéis e brioches quentinhos. E o que sua assessora faz, justamente quando está num estádio lotado após viagem bancada pelos brasileiros otários? Chama paulistas de safados (ou melhor: "safades"), brancos de merda descendentes de europeus. Eu não sabia que São Paulo só tinha gente loira de olhos azuis. Fiquei sabendo por meio da menina bem relacionada e muito bem paga; e confesso que me acabei de sorrir com o ocorrido.

Em pouco tempo, outra bomba: Lula promoveu um evento de bate-cu bancado pelo Ministério da Saúde. E acreditem: o evento teve curadoria nomeada para tal afã. Ou seja: encheram o rabo de algumas dezenas de pessoas com muita bufunfa pública para promover dança de bate-rabo para falar sobre cuidados com a saúde. Além de hilário em ver a cara do povo com a situação, todo mundo com cara de tacho (para não usar o trocadilho infame "cara de cu"), gostei bastante da magrinha exibindo a rabeta. Ficou engraçado. Pode ser um travesti? Não sei. Se for, escondeu o pinto e o saco de uma forma que ficou inescrutável. Descobri existir um nome para essa técnica de camuflar rola: aquendação. "Aquenda a neca, mona!".

Recentemente, o Planalto cortou milhões de benefícios e auxílios diversos, bem como repasses a Prefeituras falidas, para poder ajudar amigos socialistas vizinhos e bancar os luxos da trupe lulopetista pelo mundo. Se Lula fez isso, ele sabe o que faz. Quem sou eu para criticar? Tem que cortar mesmo. Espero que cortem muitos auxílios assistencialistas por aí, pois vejo marmanjo que passa o dia mamando piroca, cheio de vigor para o trabalho, sobrevivendo de amparo social. Se tem duas pernas e braços funcionais, que vá para o batente carregar saco de cimento. Como disse Platão: "Nem só de levar saco pelas costas viverá o desocupado, mas também de carregar sacos de cimentos".

A bufunfa está acabando mais rápido do que eu imaginei. Janje e Lule não brincam em serviço e a turma "da Cultura" já está de bocarra (e cus) abertos atochando o máximo possível que podem espremer do setor produtivo, de suados impostos. Nunca nenhuma gestão aumentou tributos em tão pouco tempo e, por desconhecer o fenômeno da curva de Laffer, conseguiu resultados tão desastrosos. Aliando isso à gastança como se não houvesse amanhã, a merda está prestes a explodir; já está vazando pelo ladrão da fossa, a bem ver.

Abraços bostilentos e fiquem abaixo com esse estranho bate-cu. Afinal, foi custeado com nossa grana. Prestem atenção na letra: "Batcu, batcu". Deve ter a ver com o Batman!

sábado, 23 de setembro de 2023

Cada criança com seu próprio canivete

Foto de Yogendra Singh

Mas, é claro que não vamos lhe fazer mal
Nem é por isso que estamos aqui
Cada criança com seu próprio canivete
Cada líder com seu próprio 38

A Montanha Mágica
Canção de Legião Urbana

Na postagem anterior, optei pelo título "Teve torcida gritando, quando a luz voltou", verso de uma canção de Legião Urbana. Como o poema compartilhado no post fala de chuva (metáfora, claro), recordei ser comum a falta de energia elétrica em minha infância e início da adolescência, especialmente quando chovia. Parece que faltava energia elétrica todas as semana. Acho que zonas urbanas estavam crescendo rapidamente e as companhias, por serem todas estatais (empresas públicas) e cabides de empregos, não acompanhavam tais avanços na infraestrutura. Quando a luz voltava, especialmente se à noite, escutávamos gritos vindos de todos os lugares: ricos e populacho na torcida pelo retorno da luz acesa e da TV para assistir às telenovelas.

Pensar em versos como "Teve torcida gritando, quando a luz voltou" me remete para os anos dourados de minha vida: infância, juventude. Como sou grato por ter tido uma boa infância, ter brincado nas ruas, conhecido gibis, participado de campeonatos de bola-de-gude, time de botão, dentre tantos outros. Improvisávamos redes de vôlei com cordas, quadras de basquete e, claro, campos esburacados de futebol nos terrenos baldios que mais pareciam lixões.

Falando em depósito de lixo, recordo quando íamos ao aterro sanitário próximo da casa de uma tia e, ali, procurávamos "objetos interessantes": quase todos instrumentos hospitalares descartados e "coisas fedorentas". Sim, eram pedaços de gente. Meu amigo Marcelo, um dia, achou algo que, creio até hoje, seria um seio podre. O mamilo ainda era visível, definido. O mesmo Marcelo que vivia se furando acidentalmente em agulhas de seringas e está vivo até hoje, firme e forte, pai de alguns moleques e tomando suas cachaças religiosamente aos finais de semana. Sua irmã, Jussara, era a menina mais bonita da rua. Dizem que essas garotas muito bonitas enfeiam na maturidade. Mentira! Ela é deslumbrante ainda hoje .

Éramos exploradores de becos, terrenos baldios e riachos contaminados por esgotos em crescimento - a cada dia, um encanamento novo -, até quando isolaram estes mesmos riachos com manilhas de concreto. Cada moleque com seu canivete vagabundo, cabo imitando osso, numa bainha de couro presa ao cós da bermuda. Meus tios e meu pai portavam revólveres 38 naturalmente em seus cotidianos. Tudo era simples, preto no branco: bandido era bandido; mocinho, mocinho.

Também tínhamos momentos diários de desfrutar algum bom filme (Sessão da Tarde, Temperatura Máxima, Tela Quente, Super Cine etc., isso para mencionar a Globo), bem como juntar uns trocos para jogar nos fliperamas - o melhor era o PlayTime, situado na Av. Rio Branco, onde às vezes tomávamos surras de moleques mais velhos que roubavam nossas fichas. Quando os pais de Dardo Andres e Rodrigo estavam de bom humor, passávamos os dias em suas casas, jogando Phantom System e tantos outros consoles ao longo dos anos. Às vezes sabíamos que o pai de Dardo estava nos xingando, mas não entendíamos nada porque era argentino, falava rápido e mal tinha aprendido português claro, mesmo há uns anos por aqui; ou recusava-se a aprender.

Os limites da zona urbana ainda eram curtos. Fácil, dava para explorar matagais, lugares atualmente ocupados por condomínios, concessionárias de automóveis, motéis e atacarejos. Explorações tranquilas. O problema era quando topávamos com algum cachorro do mato, criado solto por sítios. Aí era sebo nas canelas. Numa região perto do açude, às vezes víamos emas. Alguém inventava de criar esses pássaros gigantes por ali, soltos. E eles atacam! No primeiro sinal de ema à vista, era fugir sem destino, sem direção.

Vou parar aqui, senão este post não terá fim de tantas reminiscências. Mas fica a reflexão: você teve uma boa infância? Se sim, agradeça à sua divindade preferida por isso, pois o mundo, em regra, é uma bosta e cheio de gente ruim. E os problemas da vida adulta nunca dão descanso.

Abraços nostálgicos e até a próxima.

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Princesinha parabólica

Estava eu massacrando meu sofrido violão Giannini - comprado há décadas numa loja de departamentos a preço módico e cujos consertos já custaram mais do que o instrumento em si -, quando surge minha filha de oito anos de idade e diz "vamos fazer uma música". Então pedi alguns segundos para ativar o gravador de voz do celular e o resultado foi a canção abaixo, a qual batizei de Mariana Blues. De improviso, ela cantou coisas que estavam passando em sua cabeça: a semana de provas que lhe encheu o saco (português, história e geografia), o drama dos cachorros caramelos e os "brasileiros" - pois está naquela fase onde começou a refletir sobre povos e países. Achei bacana editar um vídeo para o resultado final da coisa toda e compartilhar aqui, em post não listado. Abraços musicais e até a próxima.

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Escritório e home office

Há algum tempo postei no canal sobre minha mudança de residência, acúmulo de objetos e as motivações que me levaram a mudar de uma casa espaçosa para um apartamento. Pois é. A mudança está ocorrendo - aos poucos, mas tudo feito com jeitinho. E faço quase tudo praticamente sozinho, carregando troços no lombo, pequenos reparos caseiros etc. Desde o final da semana passada, comecei a planejar meu novo escritório, mesa de trabalho, estantes etc. Então por que não gravar um vlog sobre o assunto, já que sempre gostei de, aqui, tocar um pouco no assunto "organização" - por mais que eu não me veja como alguém organizado e até me canse com excessos nesta área. Para organização, recomendo sempre o blogue do Mano Organizado Scant. Mas vamos que vamos... As coisa estão caminhando e optei por compartilhar o novo espaço com colegas aqui no blogue, em vídeo não listado. Para quem não manja de IúToba, vídeo não listado é aquele não público na plataforma e só visualizado para quem possui o link de compartilhamento. E é o que faço aqui. Quem tiver interesse, vlog abaixo. Abraços e até a próxima.

sábado, 17 de junho de 2023

RPM, Schiavon e uma loira escaldante


Imagem disponível em @lucianavendramini

O Marreta publicou uma baita postagem em tributo ao Luiz Schiavon, músico fundador do fenômeno RPM, banda arrasa-quarteirão cuja imagem de capa eram os traços bem afilados de Paulo Ricardo e suas camisetas regatas.

Luiz Schiavon teve uma trajetória de sucesso e, antes de se recolher para viver seus últimos anos em paz antes de bater as botas devido a uma doença autoimune, era figurinha presente no Domingão do Faustão e em trilhas de novela da rede Globo. Aliás, a canção Madrigal que embalava a linda abertura da novela Cabocla era de sua autoria junto ao Fernando Deluqui, ex-guitarrista do R.P.M (vídeo abaixo).

Pensar em Schiavon e Paulo Ricardo me fez lembrar de tantas bandas boas findadas por vaidades e conflitos de ego. No caso da RPM, há várias versões, mas acho mais provável que o ego de Paulo Ricardo tenha acabado com tudo. Via de regra, vocalistas galãs se acham a alma dos grupos musicais e colocam tudo a perder. E quase sempre são incompetentes para seguirem sozinhos. Paulo Ricardo, por exemplo, não emplacou nada que preste após a "extinção" da banda - valendo lembrar que ela ensaiou um breve retorno com os quatro membros da formação original. Acho que, dele, só fizeram sucesso as músicas Dois e Vida Real - esta, devido ao Big Brother Brasil, exibido há duas décadas diante do público néscio que lhe dá audiência. Humberto Gessinger, e.g., até hoje sobrevive de repetir canções arranjadas por Licks e Maltz. Recordo que até Mick Jagger - longe de ser galã, mas traçava a Angelina Jolie - ensaiou carreira solo, mas voltou rapidinho para The Rolling Stones quando os trabalhos solos de Keith Richards estavam fazendo mais sucesso (entre público e crítica).

Um conjunto musical é um... conjunto. Parece óbvio falar isso. Mas grandes músicos ainda não perceberam o fato e se superestimam quando chegam ao estrelato. RPM em sua formação original foi Paulo Ricardo, Paulo Pagni, Fernando Deluqui e sobretudo Luiz Schiavon com suas experimentações com novas tecnologias. Eu gostava bastante de ouvir algumas músicas da banda quando meu irmão mais velho colocava o vinil de Rádio Pirata Ao Vivo para rodar. E afirmo que isso que herdou o nome RPM não é RPM.

E, durante a escrita desta postagem e diante do título da do Marreta, não tive como não recordar de Luciana Vendramini. Verdade seja dita, apenas Paulo Ricardo foi abençoado com aquela loura escaldante para comer todas as noites.

Abraços 43 e até a próxima.

quarta-feira, 8 de março de 2023

Por este ano é só, pessoal

Há quase dois ano li um post do Scant sobre dieta da informação. Ele levantou novamente a postagem há pouco tempo e, depois, a republicou no Mano Organizado. Já lá atrás eu havia lhe dito - e me dito - que pretendia me dar tal restrição informacional. Passados anos, nada de cumprir minha promessa. E pior: além de consumir, produzo [des]informação on line. Estou aqui há mais de dez anos escrevendo sobre coisas que gosto, dando pitacos e compartilhando abobrinhas. Sempre me serviu como diário aberto. É divertido e me faz bem.

Antes mesmo do blogue, tentei manter página na primeira versão do HpG (home page grátis, serviço posteriormente comprado pelo iG). Era um saco usar aquilo. Fora que ninguém nos achava. Isso foi em meados de 2001 e acho que o Google nem estava por aqui, em Terra Brasilis. Desisti e não sei que fim levou o site. Paralelo a isso, mantive vida atuante no Orkut e em suas comunidades. Como era bom aquilo! Fóruns, frequentei poucos. Facebook foi apenas um sopro em minha vida - que rede social bosta. Instagram uso para quase nada.

A tecnologia Blogger, por sua vez, foi/é incrível. Nunca foi tão fácil manter sites. E aqui estou como Neófito há dez anos. Pensei que a esta altura seria Mestre. Mas ainda continuo diletante. O canal que servia de repositório ao site acabou ganhando independência e conteúdo próprio. Acho que deu certo, em parte. Teve muitos acessos. Cresceu sem malandragem (há pessoas que compram inscritos - acreditem! -, embora eu não tenha nada contra) e está lá, sendo ocasionalmente acessado por algumas pessoas. 

Gravar vídeos é mais complicado do que parece. Não é só ligar a câmera do celular. De repente, ideias somem. Você fala errado, tropeça nas palavras e nas ideias. E só percebe depois. A edição até ajuda, mas nunca 100%, obviamente. Investir em produção de conteúdo por meio de vídeos é divertido, afirmo. Brincar com edições etc. Mas dá mesmo muito trabalho, às vezes.

Mas retomando o assunto: quero me dar férias na "produção de conteúdo". Não penso em abandonar meus espaços de forma alguma. Mas preciso experimentar isso: me afastar de redes sociais definitivamente, e isso inclui blog e vlog. Continuarei lendo postagens de espaços amigos e, eventualmente, comentarei algo como sinal de vida. Mas é só.

Quanto tempo durarão as férias? Não sei. Espero que ao menos todo este ano. Este aviso já está no canal (vídeo acima). Enfim, é isso. Agradeço desde já a todos que comentaram aqui, aos leitores fiéis que nunca comentaram nada e, também, aos que caem por acaso em pesquisas aleatórias no Google.

Abraços neófitos e até a próxima.



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Bitcoio e créptomoedas


Crédito da imagem: Flickr

Residi cinco anos na cidade de Campina Grande. É um lugar lindo. Eu morava às margens do Açude Velho e precisava contorná-lo todos os dias para ir à faculdade. Era uma boa caminhada matinal, sob aquele "sol frio" do planalto da Borborema. Eu era muito feliz naquela época de estudante, sabia disso e agradeço a Deus por tudo. Fazia minha graduação ocupando estágios que pagavam e, antes de terminar o curso, já estava ocupando um emprego de nível médio que me rendia uns trocados bons. Sinto saudades do Açude Velho. E, às suas margens, agora, está sediada a Braiscompany, a qual vem ocupando noticiários há algum tempo e causando rebuliço na finasfera.

Não entendo quase nada de finanças, investimento e menos ainda de criptoativos. Deveria compreender mais, pois educação financeira é algo que considero essencial. Mas sou relapso neste aspecto da vida. Mas vejamos do que sobrevive a Braiscompany: você lhe entrega sua grana, ela compra criptomoedas e as mantem custodiadas, alugando-as enquanto as explora em atividades de "trading". É mais ou menos isso a grosso modo. E, aparentemente, o retorno aos aportadores era alto: mais de 5% ao mês! Esse retorno seria como o "aluguel" pago por estar com suas moedinhas eletrônicas. Mesmo sem compreender sobre essas operações arriscadas em blockchain, isso me cheirou à merda. Certamente, deu certo durante curto espaço de tempo porque é assim com todo esquema de pirâmide: quando muitos deixam de ingressar na base, o troço desmorona. E, colegas, quem mete grana em troços mirabolantes que prometem retornos estrambólicos tem mais que se ferrar mesmo.

Basta dar um Google em "Braiscompany", na pesquisa de imagens, e você verá a opulência de seus cabeças: roupas costuradas sob medida, carros milionários, jatinhos, muita pompa e luxo. Chic no Úrtimo!, como dizia o Jeca Gay. E tudo isso com o suado dinheirinho de quem queria ficar rico com "biticóio e crepto-moeda", como falou nosso honrado Senador Renan Calheiros. Se bem que, neste caso, eram "creptos" realmente.

Enfim: essas notícias serviram para me fazer recordar a beleza desta pequena cidade onde morei, muito do que vivi ali, as caminhadas onde hoje encontra-se a empresa fodástica que promete lucros insanos e tantas outras coisas. E para me lembrar que, sobrando um troco, é melhor meter em terra, cimento e argamassa. Ao menos não desmorona tão fácil.

Criptoabraços e até a próxima.

domingo, 22 de janeiro de 2023

Eu vejo tudo que se foi e o que não existe mais


A televisão me deixou burro, muito burro demais
Agora todas coisas que eu penso me parecem iguais
Titãs

Há quinze anos, acho, não vejo TV aberta. Na verdade, nem fechada. Nenhuma forma de TV. Já quase não via há muito tempo que esse mencionado. Fui me afastando aos poucos, naturalmente. Não me fiz tal imposição tipo "preciso largar a televisão". Mas, desde o advento do acesso à banda larga, um de meus passatempos é assistir a intervalos comerciais (especialmente da Rede Globo). Acho que já falei sobre isso por aqui. É que, sim, a TV foi importante para todos nós. Ela era sacana, nos manipulava, segurava os melhores filmes para o final do ano (anunciados desde o janeiro), estava cagando para o público. Afinal: não tínhamos opção. Estávamos nas mãos das emissoras.

Felizmente, havia bastante criatividade ainda vigente. As agências de publicidade eram criativas. Os comerciais de minha infância se tornaram ícones. Num post anterior, destaquei conseguir reconstruir parte de minha infância com comerciais de Coca-Cola, por exemplo. Na verdade, posso reconstruir com toneladas de comerciais diversos. E também com telenovelas, como mencionei em D'O Berço do Herói a Roque Santeiro. A televisão tinha coisa boa dentre o lixo, e valia a pena, creio.

Penso nisso agora porque estou finalizando a sétima temporada de Fear the Walking Dead (é missão de honra concluir aquela porqueira) e minha esposa estava vendo, hoje, o primeiro episódio de The Last of Us - ela é apaixonada pelo jogo, tendo-o zerado duas vezes. E fiquei pensando como às vezes dá saudade uma vinhetinha. Sim, a vinheta. Antes de cada programa, alguma vinheta, como tínhamos em Tela-Quente, Sessão da Tarde, Vale A Pena Ver de Novo etc. Vinhetas mexem comigo lá no fundo da alma. Me levam a várias épocas ao mesmo tempo (tudo ao mesmo tempo agora, para citar novamente Titãs). Parece estúpido mencionar isso, claro. Qual o sentido de vinhetas em serviços de streaming? Nenhum. Mas às vezes me vejo pensando bobagens assim nas horas mortas.

A vinheta que mais me toca é a do Super Cine, com aquelas películas se desenrolando ao som de algo parecido com jazz, bem suave. Cresci achando se tratar do trecho de alguma peça famosa. Mas depois descobri ser criação de Roger Henri, sob encomenda da Globo. Ou seja: os caras prezavam por qualidade, realmente.

Acho que a TV de minha juventude não me emburreceu. A de hoje, creio, faria isso. E a internet, embora me possibilite o acesso a todos os ângulos de uma mesma história, está me cansando. Falo isso há uns dois anos. Mas me parece que, mais do que nunca, seria bom mesmo dar um tempo no acesso regular à internet e à produção de conteúdo, por mais que isso me dê prazer. Programo fazer isso, creio, este ano, após deixar blogue e canal em relativa ordem e concluir a subida de alguns conteúdos já prontos.

Abraços nostálgicos e até a próxima.

* * *

Barcos de Papel
Guilherme de Almeida

Quando a chuva cessava e um vento fino
Franzia a tarde tímida e lavada,
Eu saía a brincar, pela calçada,
Nos meus tempos felizes de menino

Fazia, de papel, toda uma armada;
E, estendendo o meu braço pequenino,
Eu soltava os barquinhos, sem destino,
Ao longo das sarjetas, na enxurrada…

Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
Que não são barcos de ouro os meus ideais:
São feitos de papel, são como aqueles,

Perfeitamente, exatamente iguais…
– Que os meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!


quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

O amigo do amigo de meu pai

Em razão da tabela de imposto de renda sem o devido reajuste há décadas, o pobre agora terá este tributo retido, pois um salário mínimo e meio ao mês sairá da margem de isenção. O governo já avisou que não fará nada a respeito. O "poste Andrade" deu a desculpa esfarrapada que não poderiam fazer nada, pois precisariam de lei aprovada, neste sentido da redução de tributos, no exercício anterior etc. Mentira. Qualquer estudante de Direito sabe inexistir impeditivo para reduzir tributos imediatamente. As restrições são para majoração. Os caras apenas não querem fazer nada a respeito porque socialismo é isso: tomar grana do setor produtivo e repassá-la aos amigos do rei.

Mesmo assim, continuo achando interessante como essa turma mente descaradamente sobre qualquer coisa, na maior cara lisa, e a "impressa" se mantém caladinha. Marina Silva, por exemplo, afirmou em Davos, antes de ir esquiar na neve, que 120 milhões de brasileiros estão passando fome! E ninguém lhe chamou a atenção. No dia seguinte, ela reduziu para 33 milhões. Amanhã, somará os valores e dividirá por dois, porque isso sim é ser científico.

Neste meio tempo, o amigão de Lula - homem mais rico do Brasil - revelou que, junto aos amigos, cometeu um errinho de 40 bilhões de reais na contabilidade das Americanas. Este mesmo amigão fez campanha ostensiva para o Partidão no ano passado, lembram-se? Mas o que temos a ver com isso? Simples, o BNDES é, talvez, o maior credor da empresa e quem pagará o pato seremos nós, especialmente os mais pobres. Isso sem contar quanto devem à União, diretamente. Talvez o governo tenha que dar mais ajudinha ao amigo do amigo.

E não parou aí. O recém recriado Ministério da Cultura anunciou que liberará mais de um bilhão de reais para projetos culturais dos amigos. Lembram deles? Não é você, pobretão que tem um projetinho bacana voltado às artes, escrita ou teatro. São os globais e bem relacionados. Ou ao menos um fodido que conhece alguém que conhece alguém que conhece alguém amigo de alguém e conseguirá acesso à graninha - a troco de comissão, claro. E Cláudia Raia já meteu o projeto para próxima captação: cinco milhões de reais para dançar duas vezes num show.

"Mas, Neófito faixista, os recursos não saem dos cofres públicos para os amados artistas". Saem, sim. As maiores captações vêm de empresas públicas, especialmente das federais, além de empreendimentos que contratam com o poder público e/ou dele recebem benefícios fiscais ou creditícios. É uma forma "disfarçada" de ajudar a turma amiga do governo. Além disso, são impostos que iriam para atividades mais essenciais. Vivemos num país onde falta saneamento básico. E, por fim, poderia ser uma grana melhor repartida entre pequenos "produtores de realizações culturais".

E a semana ainda nem terminou. E fatos assim mostram algo que falo aqui há anos e que qualquer pessoa que vota contra a esquerda sabe: esta é filosofia política dos ricos, da elite econômica, das grandes fortunas - o antigo sistema de compadrio (corporativismo) repaginado para a contemporaneidade. Mas vai você tentar enfiar isso na cabeça do povo.

Abraços amigos e até a próxima, meus amigos.



terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Cordel do Mr Funéreo


Monte de lixo, no Pexels

Ah, o Mister Funéreo
é um homem boboca,
levou a vida aéreo
só mamando piroca.

Critica quem se cuida,
ostentando sua pança,
ofende – e dissimula
- esposa e até criança!

Para ele é natural
xingar uma criança,
não passa de carniçal
que a todos cansa.

Quando ouve a resposta,
logo passa a dar chilique,
finge não ser o bosta
fingindo dar um tilt.

A idade chegou de vez
e junto com ela a derrota
- levou uma vida torta,
doutorado em estupidez.

Odiado pela genitora,
mete-lhe mão no ordenado.
A coitada não tem escolha:
teve filho fracassado.

Ah, esse senhor barbado
realmente é um coitado:
na sauna foi currado
e retornou todo bichado.

Mas isso são louros
em sua cabeça funesta,
errados seriam os outros
levando vida honesta.

Bom mesmo é dar o cu
e retornar todo assado.
Afinal, esposa é “urubu”
e coisa de alienado.

Aprendam com este "gênio"
lições de vida valiosas:
para embolsar o “prêmio”
abocanhe muitas pirocas.

Ele é tão abobalhado
que nem presta atenção:
vem sendo manipulado
por um certo espertalhão.

Quem apoia xingar
mãe, filha e esposa,
chega a ser tão vulgar
quanto esse Coisa.

Conclusão aos leitores:

Aprende, ontem foi comigo,
minhas mãe, filha e esposa.
Amanhã será contigo.
É conselho de amigo!

  • Como alguns amigos sabem, escrevo poemas e os publico na Amazon. Este foi apenas mais um que me veio à cabeça esses dias, inspirado numa história antiga e na Literatura de Cordel. No entanto, jamais o incluiria na Amazon, pois possui um baixo nível literário. Nível lixo, aliás. Abraços!

Resultado da monetização do blog


Imagem do Pexels

Em  março do ano anterior, postei sobre a ideia de monetizar este blogue. Escolhi a plataforma e avisei que, até o final do ano, daria o feedback sobre o resultado financeiro. Como podem perceber, não esperei chegar ao final do ano. O rendimento é pífio. Em alguns meses, mal chegou a dois dólares. Considerando que este site está com mais de quinze mil acessos por mês, me parece uma mixaria para enfear o espaço. Publicidades são horrendas. Deixam o blogue poluído. Acredito que podem até espantar leitores. Se fosse por retorno justo, valeria a pena. Mas, por essa merreca, tô fora.

Prefiro meu espaço assim: suave. Uma postagem por página e todos os demais links no rodapé (sites parceiros, postagens sugeridas, barra de pesquisa etc.). E acabei usando o espaço para banner superior com publicidade de meu próprio canal no Youtube, o qual estou gostando de cultivar. Pode ser que algum dia eu canse dele, assim como deste blogue. Mas acho difícil. Produzir conteúdo, ainda que bosta, é divertido para mim. Já pensei em dar férias a estes espaços, como forma de deixá-los amadurecer (ou apodrecer) e, também, para analisar como seria minha rotina sem estas redes como forma de escape. Mas, por enquanto, não me vejo fazendo isso. Quando penso em pausar, vem logo uma ideia para escrever algo.

Enfim: fiquei de prestar contas e aqui estou. Monetizar blogue não vale a pena (para mim). Talvez para sítios como o Uol, com milhões de acessos ao dia. Percebi que esses grandes sites usam, combinado com publicidade direta e assinantes, AdSense. Mas são realmente gigantes da internet.

É isso. Para mim, não serviu. Mas pode funcionar para outras pessoas etc. Só cansei e não gostei da experiência. Quem sabe daqui a dois anos, quando talvez o dólar esteja a cem reais. Se bem que, até lá, talvez um pãozinho custe mil reais...

Abraços a todos e até a próxima.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Brasília invadida

Brasília foi pensada pela elite marxista como a cidadela perfeita contra o povo: quase inacessível à época, de fácil bloqueio, destituída de quaisquer elementos tradicionais, históricos etc. Ainda é difícil invadi-la, mas não impossível. Hoje, temos mais malha rodoviária, tecnologia para mobilização (smart mob) e veículos diversos. Mas não invada a Capital Federal. Deixa-a em paz, para seu próprio bem.

MC Poze do Rodo é um garoto multimilionário que, não sei como, consegue ostentar cem quilos de ouro no pescoço, punhos e dedos. Ele canta coisas fofas da comunidade, como pó, crime e bala na polícia, mas reside numa mansão no Recreio dos Bandeirantes. Dele são os belos versos "Peço a lili' dos amigo que estão privado, lili' / Saudade bate no meu peito dos cria que não estão mais aqui". Para quem não sabe, Lili é o "pássaro" que canta quando criminosos (os "crias") são libertos. E estes versos foram cantados por Elisa Lucinda na posse de sua amiga Margareth Menezes no MinC.

Veja bem: a mulher cantou um hino pró narcotráfico na posse da Ministra do Lula. Nada de novo, considerando que, de acordo com Lula, esses jovens só roubam, matam e estupram para tomar cervejinhas com amigos. Margareth Menezes inicia seu recém criado Ministério (Bolsonaro o havia extinto, anexando-a à Educação) com mais de DEZ BILHÕES para gastar com os manos, além dos repasses via incentivos, os quais virão em breve. Voltaremos a pagar milhões para eventos culturais como shows de fanqueiros e outras porcarias.

Numa postagem anterior, destaquei como "As pessoas que foram à frente dos quartéis não entendem: Oficiais ganham muita grana e, além disso, têm privilégios (casa, transporte, comida e roupa lavada). Aposentam-se cedo e nunca correriam o risco de se queimar com agentes da extrema-esquerda e os nobilíssimos membros da Suprema Corte.". Elas realmente não compreendem isso porque não temos cultura política. Poucas pessoas compreendem como o Estado moderno funciona: ele cresce para alimentar a si mesmo e não aceita desaforo. Daí, políticas de esquerda sempre vencem. E continuarão vencendo até o colapso, até o dia em que o pé rapado não tiver mais auxílio-foda para procriar, encher a cara e ouvir som alto em casa o dia todo; até o dia em que diabéticos, hipertensos e gente com AIDS não tiverem mais medicação "gratuita". Do jeito que as coisas já estão caminhando, creio que mal haverá carniça, no fundo do tacho, para o brasileiro raspar. Estejam com o passaporte em dia, meus caros carniçais. A saída para o Brasil talvez seja o aeroporto.

O Estado defende a si mesmo.  Nunca tive "emprego" em minha vida. Nunca "fichei carteira", como dizem. Desde os dezessete anos de idade estou no setor público, inicialmente como estagiário em órgãos diversos (MPF e DPU) e, depois, como servidor público. E pude ver como a Máquina funciona: farinha pouca, meu pirão primeiro. O Estado te vicia na grana para você defendê-lo. É como o noiado (hoje, chama-se adicto) recebendo sua droguinha a preços módicos e, quando detido, jamais entrega o traficante. E neste domingo vimos como as pessoas que não compreendem isso são trouxas. Foram dar a cara a tapa contra o Estado e seus agentes, achando que estes ajudariam "na causa". Que causa, mané? Queremos é reposição em nossos holerites de barnabés. E, por favor, não quebrem vidraças, pois a bufunfa sai de nossos bolsos para reparar.

O governo petista começou com tudo. Prometeu novo reajuste de salário mínimo para o dia primeiro e já voltou atrás. Prometeu mais grana para beneficiários do Bolsa Alguma Coisa e também voltou atrás. Mas não haviam aprovado a PEC da Gastança (R$ 168 BILHÕES de reforço ao orçamento já aprovado) para ajudar o povo sofrido nesses pontos? Já era. Paparam. Estamos em dez de janeiro e comeram a grana, bicho! Quem comeu? O Estado, ora. Eu, aliás, comi uma fatia, pois, como servidor da União, ganhei meu justíssimo pixuleco (sim, fico sempre lembrando isso porque me dá prazer e porque mereço ganhar mais, pois gosto de ouro igual ao MC Poze). Qualquer asno que tenha saído da caixinha da Globo News sabe a que se referia o Leviatã de Thomas Hobbes e sua fome sem tamanho.

Olavo de Carvalho há trocentos anos havia dito: "Todo o poder emana do povo e contra ele será exercido". É assim que funciona. O Estado nunca sabotará a si próprio. Quem tentou reduzir o tamanho do Estado não conseguiu se manter muito tempo no Poder e, hoje, corre risco de prisão ou até mesmo de morte por "causas naturais". E, desta vez, esses caras não chegaram ao Poder para sair. Há um projeto que foi interrompido e não pode parar. Agentes do Estado (Três Armas, corporações policiais, Parquet e Judiciário) nada farão contra isso. Pedir ao Estado que sabote a si mesmo é, no mínimo, burrice. Nenhuma mudança virá sem desobediência civil massiva. Simples assim.

Qual a solução para o que ocupou o País? Nenhuma. Os poucos valentes que desrespeitarem a Autoridade serão presos, processados e presos novamente. E ainda serão objeto de chacota nas bocas dos néscios que não compreendem nada sobre as nuances do sistema. Jamais o povo se unirá massivamente contra o autoritarismo porque o povo é gado, manso, frouxo. O povaréu está em suas casas, vendo Netflix, com medo de ter acesso a armas porque "armas matam", com uma boca de pó ao lado da residência, torcendo para não ser roubado pelos meninos que só querem a cervejinha do final de semana, cantados em hinos no seio de um Ministério.

Não seja trouxa: não se insurja. Se você tem grana, fique em casa de boa. Curta seus trocados enquanto valem algo, coma bem, deguste aquele vinho do Porto ao final da janta e dê uns rolês por aí. Proteja os muros de sua casa, estoque comida e chumbo e bola pra frente. A vida é curta e vale a pena aproveitá-la ao máximo.

Abaixo, selecionei dois comentários que achei bacanas sobre o tema. São duas pessoas bem diferentes. O primeiro, um cara simples que não manja muito de política; o segundo, do Bené, capacitadíssimo. E ambos também chegaram às mesmas conclusões: vivam e deixem morrer. Já era. C'est fini. Como diz o grande Min. Barroso: "Perdeu, mané; não amola". E falo "grande" sem ironia. Criei uma admiração tremenda pelos agentes da extrema esquerda nacional, pois eles nunca esconderam o que querem, sempre mostraram as garras. O povo brasileiro não sabe viver num governo republicano. Essa é a grande verdade. Por fim, achei interessante incorporar Rodrigo Constantino ao final, que só está livre porque reside na Flórida. Observe o caso dele: tanto faz se você atira pedra em vidraça ou não - será preso de qualquer forma. Então não facilite o pior para si mesmo, promovendo quebra-quebra por aí. Seja da paz e do amor. Faça o coração com as mãos unidas.

Pilhérias à parte, essa postagem tem o sentido de aconselhar colegas insatisfeitos com o establishment: não lutem contra ele. Não se vai a um duelo de pistolas munido com faca. O estamento burocrático é mais forte e a maioria do povo é de mansos. Você vai mesmo comprar essa briga? Seja manso também. Há bons livros para ler, filmes a ver e belos luares para admirar na madrugada.

Abraços xandônicos e até a próxima!

#LulaLivre #OAmorVenceu #ChoraMais #PTForever



segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

A posse de Lula em detalhes

Imagem do Pexels.

“Atentai bem! Atentai bem!”
Mão Santa

A posse de Lula chamou atenção por vários motivos. Entre tantos, destaco três: a) o trabuco para derrubar drones; b) a história linda da caneta usada para assinar a posse; c) as pessoas que o Partidão escolheu para repassar a faixa presidencial. Tudo isso é a cara da esquerda: mentiras e faz de conta.

O armamento gigante (porém leve) utilizado para abater drones chamou atenção. O cara que o empunhou se preparou para ostentá-lo: carequinha brilhando, barba certamente aparada em barbearia gourmet e terno sob medida. Mas havia um detalhe: a luneta estava invertida. Sim: os caras não sabem nem usar o armamento. Ou nem ligam. Da forma como estava ali, é como inverter um binóculo. Ou melhor: analisar micróbios com microscópio invertido. Acredito que aquele cidadão seja policial federal. E isso ainda diz mais: este é o nosso serviço público. A polícia federal se especializou, nos últimos anos, em invadir casas de empresários e apreender carabinas de chumbinho. Sim, arma de chumbinho. E a polícia federal só percebeu isso dias após a sessão de fotos com o "fuzil" apreendido. E só. Nem para instalar uma luneta adequadamente os caras acertam. Peitar bandido perigoso ou narcotraficante barra pesada? Tá louco, é arriscado! No máximo, molestar empresários que criticaram Lula no WhatsApp. Aí, rola. Afinal, empresário têm o que perder e obedece a tudo pianinho. Mas preciso passar pano para os caras do DPF: eu faria o mesmo. Ordem se cumpre, ainda mais do Xandão. Ninguém passa num concurso disputado para descumprir ordens e tomar pé na bunda. Se amanhã eu receber ordens bizarras para cumprir, obviamente também cumprirei. Quem acredita que não se cumpre ordem manifestamente insana é porque nunca conheceu o serviço público brasileiro.

Em relação às pessoas escolhidas por Lula para lhe repassar a faixa, os "representantes" do povo brasileiro, achei tudo muito fofo, camaradas. Ficou interessante em vídeo e foto. Bem diferente das pessoas que cercam seu cotidiano com a Janja, onde apenas a elite de olhos claros com saldo bilionário está presente. E nos cargos do alto escalão, esses "representantes" terão vez? Claro que não. Mas, atualmente, me divirto com isso: a massa de manobra dá vergonha alheia. Na minha cidade mesmo, um militante LGBTQPLUSCIZE+-%* bastante conhecido catou grana emprestada para ir à posse do Lula. Ficou lá bem distante da Elite, servindo de massa de manobra, ostentando cartazes. Poderia estar trabalhando ou estudando para ser alguém, mas... Enfim: não deixa de ser engraçado. Ele já rendeu muitas gargalhadas entre conhecidos, nas fotos segurando plaquinhas com slogans debiloides sobre "sigilo de 100 anos" e "genocídio da covid". O cara mal tem onde cair morto, bicho! Um marmanjo com seus trinta anos de idade que nunca fez nada da vida, a não ser militar sobre cu, piroca e golden shower. Para essa turma, o mundo se resume a isso: ânus e penetrações! Economia, segurança pública, liberdade individual perante o Estado? Nem sabem do que se trata. O negócio é falar de pinto.

Já a mulher que repassou a faixa possui 33 anos de idade, representa a terceira geração de catadores de lixo em sua família e colocou, até o momento, 07 (SETE!) filhos sobre este mundo ferrado. Crescei e multiplicai. Ou seja: ela era criança quando Lula chegou ao Poder pela primeira vez. Sua família continuou catando itens (atividade essencial para reciclagem, claro) e ela procriando. Isso é, no mínimo, emblemático.

Quanto à caneta, Lula afirmou tê-la ganho de presente de um piauiense em 1989, para, quando fosse Presidente da República, assinar sua posse. Mas ele sempre esquecia e pode usar apenas agora. Só que há um detalhe: o modelo da caneta Montblanc - ornada em prata e ouro branco - é o Writers, de uma série especial em homenagem a F. Scott Fitzgerald. Ela custa em torno de dez mil reais, se em bom estado. Mas foi lançada em 2002. Logo, se trata de uma mentira. Mas a mídia inventou até o homem que viajou para o futuro, comprou a caneta em 2002 e presenteou Lula em 1989. Sim, é sério, confiram aqui.

A grande mídia não noticia nada disso, esses pequenos detalhes grotescos. Quem percebeu que a polícia federal estava invadindo casas para apreender arminha de chumbinho e usando trabucos ineficientes (ou melhor: não sabendo usar) foram CACs, pois eles sim conhecem armamento e treinam bastante com recursos próprios. Quem foi a fundo na história da caneta, salvo engano, foi Petrus, conhecido jornalista teresinense, curioso com a história dramática. Depois, vi a notícia finalmente replicada por aí. Esta mesma grande mídia achou normal a história da catadora ajudada por 16 anos de governo petista: sua família continua sem ascensão econômica, passou a integrar movimentos politiqueiros e a penúltima geração está procriando contra qualquer bom senso de planejamento familiar. Haja auxílio!

O governo Lula será isso mostrado mais acima, nesses pequenos detalhes: falcatrua e nada mais. Mas colocarão a culpa no Bozo por tudo o que ocorrer a partir de agora. Então tanto faz. E, como falei antes, graças a eleitores de Lula terei aumento agora em fevereiro. Pretendo investir tudo em brinquedos, jogos eletrônicos e bombons. Sim, gosto de destacar isso, pois me dá certo prazer embolsar esse pixuleco, pois percebi que isso chega a incomodar alguns militantes pró-Lula.

Amiúdes... Lula é o governante que o Brasil merece. Não sabemos viver de outra forma. A velha política está incrustada em nosso DNA há mais de século, desde que expulsamos um Imperador digno e o trocamos por servidores públicos corruptos. O importante é tocar o barco com saúde, paz de espírito e aproveitando as coisas boa da vida.

Abraços fraudulentos e até a próxima.

sábado, 24 de dezembro de 2022

A picanha chegou

 

Atom Heart Mother?

Foto de Pixabay

Assim que divulgaram o resultado das eleições, recordo que comentei no blogue do Marreta que, pelo menos, eu teria aumento salarial. Menos mal. Não é que eu possua bola de cristal ou seja um grande gênio da análise política. É que era óbvio: sindicatos apoiaram ostensivamente Lula para Presidência do Bananil e o Xandão, claro, iria cobrar isso do Inácio. Como disse Xandão no Plenário do TSE: "Missão dada é missão cumprida". Ele cumpriu sua missão e a cobrança ao futuro Presidente foi feita: "Queremos pixuleco". Antes disso, aliás, o Barroso já tinha sido claro: "Eleição não se ganha, se toma". Pois é, tudo foi facilitado para a vitória do lulopetismo. Não creio em fraude. Houve claramente favorecimento, com perseguições a representantes da dita "direita brasileira", seja lá o que for isso. Mas fraude, acho improvável.

Enfim, antes mesmo de pisar no Planalto, Lula mandou e o Congresso acatou a ordem do "governo de transição": aprovação em regime de urgência de reajuste para minha categoria, em quase 20%, dividido em três parcelas. Acho pouco. Penso que deveríamos embolsar reajuste de 100%, considerando que realmente trabalhamos e passamos anos a ver navios devido aos gastos com pandemia. Mas antes 20% em mãos que 100% voando. E essa grana será bem vinda. Pelos meus cálculos, também refletirá na gratificação que meu cargo recebe. Precisamos aproveitar cada centavo desse "leitinho": investindo em casa, comprando itens essenciais, investindo um pouco (para quem aporta) etc. No momento, quero apenas gastar a merreca com charutos e chicletes. Se nós, a ralé do serviço público, receberemos esse troco, imaginem os mimos que sairão para a Elite, grandes empresários via instituições de fomento, artistas e seus "programas culturais", publicidade estatal na mídia mainstream etc. Será grana a rodo por aí, especialmente para financiar governos socialistas, como já fizemos dezenas de vezes em quase duas décadas de governos petistas. Os bilhões para Argentina comunista já estão acertados, aliás.

Em resumo: obrigado aos que votaram em Lula. Eu mesmo não teria coragem porque possuo dois neurônios ativos na cachola. Qualquer pessoa que reflita um pouco não vota em Estado gordo, decretismo, apoio a ditaduras latinas e africanas, grana para artistas milionários e jornalecos. Há todo tipo de eleitor que permitiu a subida do Partidão ao poder: a) o ignorante de pai e mãe, que só quer auxílios; b) o letrado que, mesmo com capacidade intelectual, não se dá ao trabalho de pesquisar a respeito nem conhecer "o outro lado da História made in MEC"; c) o interesseiro, que levará vantagem na gestão, direta ou indiretamente, embora consciente dos males no longo prazo; d) o militante racial ou sexual, que não passa de massa de manobra e acha que, com seu voto, lhe darão dádivas; e) e pessoas que nem quero saber o que se passam em suas cabecinhas.

Tenho um estimado amigo de faculdade que me disse claramente isso: vamos votar no Lula porque ao menos o reajuste sai logo no início no ano. Não que o PT seja bonzinho com servidor público. Dilma até plano já vetou para nós e reformou a previdência do setor público (reforma com a qual concordei, aliás). Mas a dívida de campanha seria evidentemente cobrada. Ele está errado? Assumo que não sei. Ele estava pensando no próprio estômago com imediatismo: tem barriga para forrar e xoxotas a preencher. Há eleitor que sequer consegue pensar, ora! Então que seja. Se é pra arrombar, vamos ao menos embolsar uns trocos enquanto não colapsamos.

Bolsonaro seria a melhor opção pelos próximos quatro anos. Após, teríamos tempo para trabalhar numa opção mais liberal-conservadora, alguém que pelo menos não mantivesse, dentro do Cofre, uma organização criminosa furtando a rodo. Por enquanto, o jogo acabou. O vencedor foi definido e trouxa é quem acha que haverá "gópi". Bolsonaro sempre se mostrou republicano no Planalto, sem perseguir inimigos e cumprindo todas as decisões dos demais Poderes. Não seria diferente agora. Além disso, a cúpula das Forças Armadas jamais se meteria numa arapuca assim. As pessoas que foram à frente dos quartéis não entendem: Oficiais ganham muita grana e, além disso, têm privilégios (casa, transporte, comida e roupa lavada). Aposentam-se cedo e nunca correriam o risco de se queimar com agentes da extrema-esquerda e os nobilíssimos membros da Suprema Corte. Daqui a quatro anos, talvez possamos vencer um novo jogo: isso se houver eleições limpas e se houve candidato de "direita", pois creio realmente que a maioria será presa em inquéritos secretos ou por qualquer outro motivo. Se eu estivesse na pele do Bolsonaro, aliás, fugiria do país antes do ano novo.

É isso. Estou comemorando o Natal, hoje, com a picanha garantida para o ano vindouro. Já havia desejado antes, mas vai novamente: boas festas a todos, de preferência com a picanha na brasa.

Abraços natalinos e até a próxima.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Colegas ou "amigos" petistas, sejam bem vindos


Foto de Tracy Le Blanc no Pexels

Apenas ontem vi que escreveram uma postagem sobre mim. Se mencionam meu blogue, certamente falam de mim, pois sou editor, patrocinador e único redator. Fiquei bastante preocupado com isso, pois penso que assuntos privados devem se manter na esfera privada. Não sou eu apenas que penso assim: é uma regra clara de convivência social. Além disso, fiquei mais preocupado ainda quando vi se tratar de mentira, como se eu bloqueasse pessoas por suas opções ideológicas, por mais lamentáveis que sejam.

Sem enrolar demais: acordei no domingo do segundo turno eleitoral com uma mensagem de WhatsApp com a pessoa me pedindo distância total, sendo enfática que não queria mais qualquer forma de contato com minha pessoa. Então o que fiz? A removi de meu WhatsApp, ora bolas! Não sou mendigo de atenção para implorar amizades eletrônicas. Pouco tempo depois, vejo um vídeo da mesma pessoa falando aparentemente sobre mim, que votou no Lula por minha causa e que eu deveria engolir isso etc., que essa pessoa teria ajudado na vitória do Lula e que eu não a subestimasse. Hã? Ainda disse que eu não gostava de homossexuais e que minha máscara havia caído. Como assim? E eu devo me importar com quem a pessoa vota, em quem vota? Devo me envolver com militância LGTB e parada gay? Respeito, mantenho. Mais do que isso - dar carinho, acariciar bochechinhas e lutar por direitos especiais - não. Tô nem aí pra militância LGBT e mais direitos especiais a gays. Há uns meses, não ando ligando nem para golfinhos e florestas tropicais.

Antes disso, durante dois dias, essa mesma pessoa vinha me enviando incansáveis mensagens sobre o que "seria verdade", qual a "verdade de cada um", se Bolsonaro é isso ou aquilo e, lembro muito bem, lhe disse o que penso sobre a concepção de verdade e pensei que iríamos para um debate semântico, axiológico ou qualquer outra coisa similar. E ainda concluí dizendo: relaxa, cara, vote em quem seu coração mandar. Depois a pessoa me recordou que eu tenho minhas verdades. Ora, claro que sim. E recordou que eu proibi minha filha de assistir Lightyear (2022) diante da militância gay que exigiu beijo lésbico dentro da história. Foi pura lacração. E afirmei que, realmente, boicotei o filme e que não quero o mundo gay na vida de minha filha. Não quero sexualidade em sua infância. Isso, guardemos para o futuro. Nos preocupamos com muitas coisas sérias e a genitora conversa a respeito com ela, pois o mundo onde vivemos é insano. Mas não quero, realmente, muito papo sobre gênero, lésbicas e gays em minha casa. Assim como os gays, creio, não querem o mundo hétero em suas vidas. Acho que esse foi o estopim da coisa. Então a pessoa disse que não iria mais conversar sobre isso. E eu complementei: isso, pare mesmo, é melhor. E fui dormir para acordar com a mensagem acima citada.

Entendam uma coisa: se alguém me diz "não quero mais nenhuma forma de contato com sua pessoa", o que posso fazer? Ficar aguardando a boa vontade dela para me aceitar novamente em seu pedacinho de céu, para me dar novamente a dádiva de sua companhia on line? De forma alguma. Pulo fora. Bloqueio também! Achei uma pena, pois a tive em grande estima, sendo um admirador de sua escrita e desenhos, dentre outras coisas. Mas, claro, essa "pena" passou e, agora, quero manter distância absoluta.

Queria que a pessoa fosse ao menos honesta, postando claramente: "Gente, o Neófito malvado me bloqueou em seus redutos eletrônicos, logo ele que não bloqueia nem os haters... MAS, antes dele fazer isso, o informei por WhatsApp que não queria mais nenhuma forma de contato com sua pessoa". Não é normal você dizer que quer distância de alguém, isso por WhatsApp - algo íntimo, pessoalíssimo -, e depois se queixar porque esta mesma pessoa o está evitando. Não é normal e nem quero entender o que se passa por cabeças assim.

E vejam bem: não posso ser inimigo de alguém por lulupetismo. Sou nordestino. Se deixar de falar com pessoas por isso, viverei numa ilha? Me mudarei para a serra gaúcha? Meu irmão e cunhada são professores da UFPE: logo, militantes petistas. Minha mãe, com quem mantenho uma relação tensa, é eleitora petista. Minha sogra e um cunhado são petistas. Aliás, meu cunhado é parceiro de churrasco e minha sogra é quase como a mãe que não possuo. Dois colegas de trabalho pediram exoneração do Tribunal para ocuparem cargos de Secretários no próximo governo petista do Estado. São pessoas funcionalmente admiráveis. Um deles, aliás, estará comigo na próxima semana, num jantar com dez pessoas no máximo, de confraternização e despedida. São pessoas maravilhosas com quem gosto de conviver. Jamais deixaria de falar com alguém por voto em ideologia sinistra, pois sei que a maioria não acredita, realmente, estar investindo numa ideologia perigosa: creem, realmente, estar votando no bem estar social. Eu mesmo fui assim há duas décadas.

Meu irmão é o cara que mais admiro nesta vidinha de merda. Ele sempre foi o melhor em tudo: futebol, bola de gude, bafo, artes, estudos, treino, mulheres etc. Meu irmão é o cara que mais comeu xoxota neste Planeta! Todos os nossos amigos queriam ser como ele. Ele era o cara. E meu irmão! Logo, sempre foi minha inspiração. E não é apenas um votante lulista: ele veste a camisa vermelha na universidade.

Acho lamentável ter que escrever, aqui, sobre assuntos íntimos que deveriam ter ficado na intimidade. Confiei meu contato de WhatsApp e, agora, preciso estar aqui dizendo que não corto relações pessoais devido à política. Não queria ter que dar satisfação. Mas acho que preciso, pois infelizmente meu nome foi divulgado numa postagem mentirosa. Não falarei mais nada a respeito, no entanto, pois sou bastante ocupado: sustento minha mãe doente mental, junto com meu irmão; tenho filha pequena para criar e realmente sou um pai presente; tenho esposa para dar atenção; tenho um trabalho que exige de mim nos horários mais improváveis e, além disso, gosto de ler, ver filmes e jogar videogame. Logo, me falta tempo. Só não me falta mais tempo porque durmo pouco. Gostaria de dormir mais: dez horas por dia, quem sabe. Mas meu corpo não funciona assim. Por outro lado, aproveito melhor o tempo tão curto.

Se errei em algo com essa pessoa foi quando lhe estendi a mão pela terceira vez. Ela já tinha se afastado de mim antes por não respeitar meu ponto de vista até mesmo sobre pequenos assuntos e até mesmo por opinião sobre "gibis" (pois é, vejam o nível da coisa toda), sendo que eu sempre a respeitei, mesmo ela sendo antiga militante desses movimentos que se acham donos do mundo. Nas duas últimas vezes, ela me procurou se desculpando e a perdoei. Mas não farei isso novamente. Perdoado, está, claro. Mas não cederei mais a pedidos de reaproximação. Não, não posso. Em breve, nas próximas postagens daqui, tenham certeza que começarão a surgir comentários dela querendo reaproximação (os quais serão apagados por mim), como fez das últimas vezes. Mas não dá, sinto muito. Passei os últimos meses, aliás, sendo tolerante com as centenas de links que ela me enviava, sobre movimentos de grupos sexuais, mais direitos e bolsas a pessoas por opção de sexual e modo de vida, passamento de pano para a roubalheira esquerdista etc. Insisti que não queria aquele tipo de conteúdo em meu WhatsApp, mesmo assim ela teimava em enviar. Acho que ela enviava esse conteúdo em massa por aí, só isso explica.

Enfim: se você é lulista, cirista, bolsonarista, tebetista etc., tanto faz. Acredito que meu ponto de vista, minha visão de mundo, é a melhor. Já pensei diferente e acho que evoluí. Por morar num Estado governado há vinte anos pelo Partido dos Trabalhadores, vejo a miséria absurda à minha volta e penso que nós, brasileiros, por diversos motivos, devemos afastar o Estado gordo, patrimonialista e corporativista de nossas vidas. Não quero sustentar ditadura latina e William Bonner com meus impostos. Mas... há quem não pense assim. O que fazer? Nada. Se a pessoa estiver disposta a um diálogo, ótimo. Se não, tanto faz. Mas seja bem vindo. Em meu bairro, acho que só há meia dúzia de eleitores de Bolsonaro, e nos damos bem com todos os eleitores vermelhinhos.

Não quero me estender mais sobre isso. Fico por aqui. Abraços a todos, um Feliz Natal e Próspero Ano Novo, pois esta é última postagem no ano e, creio, darei mais foco ao meu canal no Youtube nas próximas semanas. Sim, isto é mais auto-jabá: veja meu canal, me dê views e inscreva-se.

P.s.: o sábio aprende com o erro do outro - não forneça seu contato de WhatsApp a pessoas que conheceu pela internet.

P.s.s.: infelizmente, esta postagem se sobrepôs às duas últimas mais importantes, e que podem passar batidas a quem aqui vem regularmente, são elas: