Apenas ontem vi que escreveram uma postagem sobre mim. Se mencionam meu blogue, certamente falam de mim, pois sou editor, patrocinador e único redator. Fiquei bastante preocupado com isso, pois penso que assuntos privados devem se manter na esfera privada. Não sou eu apenas que penso assim: é uma regra clara de convivência social. Além disso, fiquei mais preocupado ainda quando vi se tratar de mentira, como se eu bloqueasse pessoas por suas opções ideológicas, por mais lamentáveis que sejam.
Sem enrolar demais: acordei no domingo do segundo turno eleitoral com uma mensagem de WhatsApp com a pessoa me pedindo distância total, sendo enfática que não queria mais qualquer forma de contato com minha pessoa. Então o que fiz? A removi de meu WhatsApp, ora bolas! Não sou mendigo de atenção para implorar amizades eletrônicas. Pouco tempo depois, vejo um vídeo da mesma pessoa falando aparentemente sobre mim, que votou no Lula por minha causa e que eu deveria engolir isso etc., que essa pessoa teria ajudado na vitória do Lula e que eu não a subestimasse. Hã? Ainda disse que eu não gostava de homossexuais e que minha máscara havia caído. Como assim? E eu devo me importar com quem a pessoa vota, em quem vota? Devo me envolver com militância LGTB e parada gay? Respeito, mantenho. Mais do que isso - dar carinho, acariciar bochechinhas e lutar por direitos especiais - não. Tô nem aí pra militância LGBT e mais direitos especiais a gays. Há uns meses, não ando ligando nem para golfinhos e florestas tropicais.
Antes disso, durante dois dias, essa mesma pessoa vinha me enviando incansáveis mensagens sobre o que "seria verdade", qual a "verdade de cada um", se Bolsonaro é isso ou aquilo e, lembro muito bem, lhe disse o que penso sobre a concepção de verdade e pensei que iríamos para um debate semântico, axiológico ou qualquer outra coisa similar. E ainda concluí dizendo: relaxa, cara, vote em quem seu coração mandar. Depois a pessoa me recordou que eu tenho minhas verdades. Ora, claro que sim. E recordou que eu proibi minha filha de assistir Lightyear (2022) diante da militância gay que exigiu beijo lésbico dentro da história. Foi pura lacração. E afirmei que, realmente, boicotei o filme e que não quero o mundo gay na vida de minha filha. Não quero sexualidade em sua infância. Isso, guardemos para o futuro. Nos preocupamos com muitas coisas sérias e a genitora conversa a respeito com ela, pois o mundo onde vivemos é insano. Mas não quero, realmente, muito papo sobre gênero, lésbicas e gays em minha casa. Assim como os gays, creio, não querem o mundo hétero em suas vidas. Acho que esse foi o estopim da coisa. Então a pessoa disse que não iria mais conversar sobre isso. E eu complementei: isso, pare mesmo, é melhor. E fui dormir para acordar com a mensagem acima citada.
Entendam uma coisa: se alguém me diz "não quero mais nenhuma forma de contato com sua pessoa", o que posso fazer? Ficar aguardando a boa vontade dela para me aceitar novamente em seu pedacinho de céu, para me dar novamente a dádiva de sua companhia on line? De forma alguma. Pulo fora. Bloqueio também! Achei uma pena, pois a tive em grande estima, sendo um admirador de sua escrita e desenhos, dentre outras coisas. Mas, claro, essa "pena" passou e, agora, quero manter distância absoluta.
Queria que a pessoa fosse ao menos honesta, postando claramente: "Gente, o Neófito malvado me bloqueou em seus redutos eletrônicos, logo ele que não bloqueia nem os haters... MAS, antes dele fazer isso, o informei por WhatsApp que não queria mais nenhuma forma de contato com sua pessoa". Não é normal você dizer que quer distância de alguém, isso por WhatsApp - algo íntimo, pessoalíssimo -, e depois se queixar porque esta mesma pessoa o está evitando. Não é normal e nem quero entender o que se passa por cabeças assim.
E vejam bem: não posso ser inimigo de alguém por lulupetismo. Sou nordestino. Se deixar de falar com pessoas por isso, viverei numa ilha? Me mudarei para a serra gaúcha? Meu irmão e cunhada são professores da UFPE: logo, militantes petistas. Minha mãe, com quem mantenho uma relação tensa, é eleitora petista. Minha sogra e um cunhado são petistas. Aliás, meu cunhado é parceiro de churrasco e minha sogra é quase como a mãe que não possuo. Dois colegas de trabalho pediram exoneração do Tribunal para ocuparem cargos de Secretários no próximo governo petista do Estado. São pessoas funcionalmente admiráveis. Um deles, aliás, estará comigo na próxima semana, num jantar com dez pessoas no máximo, de confraternização e despedida. São pessoas maravilhosas com quem gosto de conviver. Jamais deixaria de falar com alguém por voto em ideologia sinistra, pois sei que a maioria não acredita, realmente, estar investindo numa ideologia perigosa: creem, realmente, estar votando no bem estar social. Eu mesmo fui assim há duas décadas.
Meu irmão é o cara que mais admiro nesta vidinha de merda. Ele sempre foi o melhor em tudo: futebol, bola de gude, bafo, artes, estudos, treino, mulheres etc. Meu irmão é o cara que mais comeu xoxota neste Planeta! Todos os nossos amigos queriam ser como ele. Ele era o cara. E meu irmão! Logo, sempre foi minha inspiração. E não é apenas um votante lulista: ele veste a camisa vermelha na universidade.
Acho lamentável ter que escrever, aqui, sobre assuntos íntimos que deveriam ter ficado na intimidade. Confiei meu contato de WhatsApp e, agora, preciso estar aqui dizendo que não corto relações pessoais devido à política. Não queria ter que dar satisfação. Mas acho que preciso, pois infelizmente meu nome foi divulgado numa postagem mentirosa. Não falarei mais nada a respeito, no entanto, pois sou bastante ocupado: sustento minha mãe doente mental, junto com meu irmão; tenho filha pequena para criar e realmente sou um pai presente; tenho esposa para dar atenção; tenho um trabalho que exige de mim nos horários mais improváveis e, além disso, gosto de ler, ver filmes e jogar videogame. Logo, me falta tempo. Só não me falta mais tempo porque durmo pouco. Gostaria de dormir mais: dez horas por dia, quem sabe. Mas meu corpo não funciona assim. Por outro lado, aproveito melhor o tempo tão curto.
Se errei em algo com essa pessoa foi quando lhe estendi a mão pela terceira vez. Ela já tinha se afastado de mim antes por não respeitar meu ponto de vista até mesmo sobre pequenos assuntos e até mesmo por opinião sobre "gibis" (pois é, vejam o nível da coisa toda), sendo que eu sempre a respeitei, mesmo ela sendo antiga militante desses movimentos que se acham donos do mundo. Nas duas últimas vezes, ela me procurou se desculpando e a perdoei. Mas não farei isso novamente. Perdoado, está, claro. Mas não cederei mais a pedidos de reaproximação. Não, não posso. Em breve, nas próximas postagens daqui, tenham certeza que começarão a surgir comentários dela querendo reaproximação (os quais serão apagados por mim), como fez das últimas vezes. Mas não dá, sinto muito. Passei os últimos meses, aliás, sendo tolerante com as centenas de links que ela me enviava, sobre movimentos de grupos sexuais, mais direitos e bolsas a pessoas por opção de sexual e modo de vida, passamento de pano para a roubalheira esquerdista etc. Insisti que não queria aquele tipo de conteúdo em meu WhatsApp, mesmo assim ela teimava em enviar. Acho que ela enviava esse conteúdo em massa por aí, só isso explica.
Enfim: se você é lulista, cirista, bolsonarista, tebetista etc., tanto faz. Acredito que meu ponto de vista, minha visão de mundo, é a melhor. Já pensei diferente e acho que evoluí. Por morar num Estado governado há vinte anos pelo Partido dos Trabalhadores, vejo a miséria absurda à minha volta e penso que nós, brasileiros, por diversos motivos, devemos afastar o Estado gordo, patrimonialista e corporativista de nossas vidas. Não quero sustentar ditadura latina e William Bonner com meus impostos. Mas... há quem não pense assim. O que fazer? Nada. Se a pessoa estiver disposta a um diálogo, ótimo. Se não, tanto faz. Mas seja bem vindo. Em meu bairro, acho que só há meia dúzia de eleitores de Bolsonaro, e nos damos bem com todos os eleitores vermelhinhos.
Não quero me estender mais sobre isso. Fico por aqui. Abraços a todos, um Feliz Natal e Próspero Ano Novo, pois esta é última postagem no ano e, creio, darei mais foco ao meu canal no Youtube nas próximas semanas. Sim, isto é mais auto-jabá: veja meu canal, me dê views e inscreva-se.
P.s.: o sábio aprende com o erro do outro - não forneça seu contato de WhatsApp a pessoas que conheceu pela internet.
P.s.s.: infelizmente, esta postagem se sobrepôs às duas últimas mais importantes, e que podem passar batidas a quem aqui vem regularmente, são elas: