sábado, 17 de junho de 2023

RPM, Schiavon e uma loira escaldante


Imagem disponível em @lucianavendramini

O Marreta publicou uma baita postagem em tributo ao Luiz Schiavon, músico fundador do fenômeno RPM, banda arrasa-quarteirão cuja imagem de capa eram os traços bem afilados de Paulo Ricardo e suas camisetas regatas.

Luiz Schiavon teve uma trajetória de sucesso e, antes de se recolher para viver seus últimos anos em paz antes de bater as botas devido a uma doença autoimune, era figurinha presente no Domingão do Faustão e em trilhas de novela da rede Globo. Aliás, a canção Madrigal que embalava a linda abertura da novela Cabocla era de sua autoria junto ao Fernando Deluqui, ex-guitarrista do R.P.M (vídeo abaixo).

Pensar em Schiavon e Paulo Ricardo me fez lembrar de tantas bandas boas findadas por vaidades e conflitos de ego. No caso da RPM, há várias versões, mas acho mais provável que o ego de Paulo Ricardo tenha acabado com tudo. Via de regra, vocalistas galãs se acham a alma dos grupos musicais e colocam tudo a perder. E quase sempre são incompetentes para seguirem sozinhos. Paulo Ricardo, por exemplo, não emplacou nada que preste após a "extinção" da banda - valendo lembrar que ela ensaiou um breve retorno com os quatro membros da formação original. Acho que, dele, só fizeram sucesso as músicas Dois e Vida Real - esta, devido ao Big Brother Brasil, exibido há duas décadas diante do público néscio que lhe dá audiência. Humberto Gessinger, e.g., até hoje sobrevive de repetir canções arranjadas por Licks e Maltz. Recordo que até Mick Jagger - longe de ser galã, mas traçava a Angelina Jolie - ensaiou carreira solo, mas voltou rapidinho para The Rolling Stones quando os trabalhos solos de Keith Richards estavam fazendo mais sucesso (entre público e crítica).

Um conjunto musical é um... conjunto. Parece óbvio falar isso. Mas grandes músicos ainda não perceberam o fato e se superestimam quando chegam ao estrelato. RPM em sua formação original foi Paulo Ricardo, Paulo Pagni, Fernando Deluqui e sobretudo Luiz Schiavon com suas experimentações com novas tecnologias. Eu gostava bastante de ouvir algumas músicas da banda quando meu irmão mais velho colocava o vinil de Rádio Pirata Ao Vivo para rodar. E afirmo que isso que herdou o nome RPM não é RPM.

E, durante a escrita desta postagem e diante do título da do Marreta, não tive como não recordar de Luciana Vendramini. Verdade seja dita, apenas Paulo Ricardo foi abençoado com aquela loura escaldante para comer todas as noites.

Abraços 43 e até a próxima.

4 comentários:

  1. Rapaz, que delícia essa foto da Vendramini. Que peitos!!!!

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    1. Hj, coroa, continua linda. Recordo quando era magrinha, mais jovem: deliciosa.

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  2. RIP - 64 anos, uma pena;
    bela moça
    abs!

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