Totalmente por acaso, resolvi assistir ao filme A Luz no Fim do Mundo, cujo título original é Light of My Life. Fiquei positivamente surpreso: produção simples, limpa, econômica, elenco diminuto, bem conduzida e com mote interessante. No caso, trata-se de filme pós-apocalíptico dirigido, escrito e protagonizado por Casey Afleck e sua cara de bunda. Essencialmente, na trama, acompanharemos um pai conduzindo sua filha num possível futuro onde a maior parte da população mulherística foi extinta por uma doença apelidada de "peste feminina". Como é de se esperar, num mundo onde quase todas as mulheres estão mortas, tudo funciona normalmente e não há falta de comida, água e até mesmo energia elétrica. Mas os caras estão piradões querendo xoxota e aí está a luta de Casey Afleck - apenas chamado de "pai" durante todo o filme - em proteger sua filha Rag, a qual anda disfarçada como se fosse garoto para evitar estupros, embora contando com apenas onze anos de idade.
O filme é lento, mas isso não é ruim. Há uma cadência no seu desenrolar, conseguindo nos manter presos à tela. Por vários momentos, flashbacks da vida passada do "Pai" nos são revelados, inclusive quando sua falecida senhora descobre estar contaminada pela "praga".
Durante quase duas horas, temos apenas uma cena de violência, totalmente seca, sem trilha sonora ou efeitos mirabolantes, entre porradas, sufocamentos e grunhidos. Dez minutos dessas duas horas são tomados, logo no início, por uma conversa boba entre "Pai" e Rag, com o primeiro inventando uma história para ela dormir, o que causa estranheza ao público e meio que serve de teste: "olha só, este será o ritmo do filme, tá mesmo a fim?".
Acredito que a obra poderia ter mais meia hora de acréscimo com algumas pegadas que seriam bacanas. Como ficaram os homens, sem bucetas para comer? Certamente, o mercado travequeiro deve ser o mais próspero naquela possível realidade. E o remanescente feminino? É dito por duas vezes que mulheres são guardadas pelo Poder Público em centros específicos, certamente se pensando em meios de reprodução. Mas bem que poderiam mostrar um pouco disso. Só que a proposta do filme é mesmo essa: simplicidade. Então ficou "ok" mesmo assim.
Filme que recomendo bastante.
Abraços vaginais e até a próxima.
"mercado travequeiro "= commoditie brasileira valorizadíssima nesse novo mundo
ResponderExcluir'Poder Público em centros específicos' = provavelmente é uma mentira pra evitar o caos. já vejo os illuminati dando pulos de alegria com o deficit populacional . Mais 20 anos e começam a clonar mulheres a partir de bancos de sangue de não vacinados contra a covid.
A china teria resolvido o problema em duas semanas implantando úteros artificiais em mulheres trans voluntarias aka prisioneiros do fallun gong de falo que virou recheio de pastel
abs!
No mundo real, o estamento burocrático não teria guardado o remanescente feminino para fins de busca pela procriação. Mas, creio, para dividi-lo entre políticos e burocratas de elite. E talvez emprestá-las a alguns amigos megaempresários.
ExcluirEssa turma amiga de Bill Gates possui uma tara inexplicável com aumento populacional. E os países ricos já vem justamente enfrentando problemas pelo excesso de velhos. Então daqui a pouco, para compensar, matarão idosos.
Não acho que existe uma lógica por trás disso. A coisa já beira à insanidade e eles vão tentando impor suas estratégias malucas para ver se colam. Se tudo der merda no final, deveram comprar apartamentos na lua ao Elon Musk. Ou em marte! Ou nem precisam fugir: vão morar em suas ilhas particulares.
Abraços!