sábado, 25 de fevereiro de 2023

A Máquina Infernal [ Filme, 2022 ]

O que me levou a ver A Máquina Infernal na verdade foi quem: Guy Pearce, alguém que passei a admirar (artisticamente, claro, pois desconheço e não quero saber nada sobre sua vida privada) desde quando há anos e anos, locado em VHS por meu irmão, assisti a Amnésia (2000). E não me decepcionei. Que filme bom. Sem querer entregar demais da história, apenas destaco haver elementos de Vidas em Jogo (The Game, 1997, filmão meio esquecido de David Fincher) e Janela Secreta (2004). Quanto a este último, é que realmente acreditei que tudo não passasse de paranoia do protagonista, o famoso e recluso escritor Bruce Cogburn. E a trama nos joga um pouco para isso.

Mas vamos lá. Em resumo, na história, descobrimos que há mais de duas décadas houve um tiroteio "inspirado" pelo best-seller A Máquina Infernal, único livro escrito por Bruce. Após isso, ele se isolou no deserto californiano, onde vive incógnito. A aridez da fotografia me chamou bastante atenção e achei que tivessem rodado o filme na Austrália, país de Guy Pearce. Aliás, falando em Austrália e neste ator, assistam também a The Rover (2014). Retomando: ocorre que um "fã" o descobre. Não apenas o número de sua caixa postal, como também a exata localização de sua casa e, o que era apenas uma aporrinhação, torna-se violento. Afinal, o que está havendo? Quem o persegue e por quê? Mas o grande plot twist da trama não está nas respostas a tais perguntas. Não diretamente. A coisa é mais interessante após revelação surpreendente de Bruce Cogburn que tudo mudará.

Amiúdes, filme que vale a pena ser visto.

Abraços infernais e até a próxima.

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