quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Barrados no Funeral

A guitarra na vinheta era legal. 👆

Eu não gostava de Barrados no Baile e ainda hoje não gosto. Sempre achei um seriado bobo, chato, cheio de pessoas de caras e bocas irritantes. Quando eu era guri, aquele seriado já me irritava, especialmente por atrasar a exibição de programas que eu queria ver. Recordo, por exemplo, uma época quando era exibido no domingo e eu ficava de orelhas em pé para quando acabasse, e assim a programação chegasse logo ao filme de Temperatura Máxima.

Se uns não gostavam, outros, sim. Eram minhas primas Deise e Denise, por exemplo, que ficavam grudadas na telinha, delirando em sonhos românticos - e quiçá sexuais - com Dylan e Brando. Acho que eu era muito jovem para me interessar pelos temas ali abordados. Hoje, sinto vergonha alheia com os trejeitos daqueles personagens descolados. Além de tudo, as ambientações de alto luxo nunca me atraíram, pois prefiro estéticas mais rústicas. Se bem que nada é tão rústico, hoje em dia, quanto a Califórnia, com suas ruas entupidas de cracudos e mendigos defecando ao ar livre em frente à Rolex. É impressionante até para mim como a extrema esquerda ianque tornou o Estado mais rico dos Estêites uma pocilga a céu aberto.

Confesso, no entanto, que, enquanto os marmanjos aproveitavam umas olhadinhas no seriado para admirar a beleza sedutora de Brenda Walsh, eu ficava mais encantado com Kelly Taylor! E lembrei dessas belas garotas diante da notícia que Brenda está morrendo. A atriz que lhe deu vida, Shannen Doherty, está com câncer em estado avançado e não terá jeito: vai pro paletó de madeira em breve. E assim é a vida. Ao menos deve ter tido um vidão e isso que importa. Aparentemente, ela está organizando como será seu funeral e, creio, quer torná-lo um evento "top", algo típico de subcelebridade ou de alguém que esteve no auge e hoje é insignificante no show business. Quem realmente está por cima da carniça procura ser reservado ao máximo e jamais ficaria tentando "farmar" sobre as próprias desgraças, a exemplo de uma morte próxima com bastante sofrimento, sendo devorada por uma doença escrota. Procurem saber algo sobre a vida íntima de Tom Cruise: é quase impossível, pois ele não se expõe além do necessário.

A Brenda/Shannen aliás está preparando uma lista de Barrados no Funeral, gente que ela não quer bisbilhotando seu corpo em estado de putrefação mantido à força por formol. Será sua última satisfação: "não ver" pessoas sendo barradas na entrada do velório: "Sinto muito, senhora, seu nome está na lista de persona non grata, de acordo com a vontade do defunto esverdeado que ali repousa".

Luke Perry, Comedor-Geral de Beverly Hills 90210 (título original da série), não teve tempo para essas futricas. Simplesmente bateu as botas rapidinho, devido a um AVC. Mas essencialmente é isso. Seu corpo pifou de vez, algo repentino e sem sofrimento (ainda foi mantido em coma induzido uns dias) e foi para o beleléu. Se tivesse sido devorado por câncer, AIDS ou alguma outra doença cruel, acredito que não gastaria seus últimos dias com essas babaquices típicas no imundo show business.

Enfim, é isso. Que postagem foi essa? Apenas fofoca. Para mais notícias fresquinhas sobre os babados dos ricos e quase famosos, continuem acompanhando esta página. Abraços podres de rico e até a próxima.


sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Vamos brincar de índio, mas sem mocinho pra me pegar

Um índio descerá de uma Hilux Diamond colorida, brilhante
De um jatinho que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração da Suiça, no Leblon e num hotel 5 estrelas

Sobre "Um Índio" de Caetano Veloso

Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar por um instante em tudo que existe
E acreditar que o mundo é perfeito
E que todas as pessoas são felizes

"Índios", Legião Urbana

Júnior Hekurari Yanomami (nome de guerra de Juninho) passou quatro anos acusando o bobalhão do Bolsonaro pela morte de índios (até os da Venezuela, aliás), e fazia isso publicamente e sem provas. Eu pensava que a culpa seria do tráfico e de Caciques que dirigem Hilux e bebem uísque 18 anos. Mas se dizem que a culpa é do bobão, devem saber o que afirmam. Antes do Bozo, morriam mais, isso é fato. Mas e daí? Fatos não importam, mas sim as narrativas! Recordo que o Juninho chegou a disseminar a narrativa que uma criança teria sido violentada e executada por garimpeiros; mas imediatamente, tão logo ele espalhou isso em redes sociais, a Polícia Federal se deslocou ao local da "narrativa", junto com Procuradores da República, e não acharam absolutamente nada; nem os "índios" souberam mais informar quem teria morrido, onde e quando. Agora, na era do Lula, em seu terceiro mandato, as mortes aumentaram em torno de 50% em menos de um ano. De acordo com as militâncias, a culpa não seria do novo Presidente da República, mas dos garimpeiros e dos fazendeiros malvados. E daí, né? Mas o Júnior foi resolver essa parada cabulosa, lá na Suíça. Agora vai! Força, Júnior, você está com uma aparência saudável, lustroso e roliço, graças a Omama e com o apoio da Ministra Sônia Guajajara (cujo nome real é Soninha Silva).  Fico feliz que o Brasil tenha voltado a ser o que era antes do paspalhão do Bolso. E por fim: não estou sendo irônico. O Bostil só funciona assim mesmo e no mês que vem Lula liberará a segunda parcela de meu sagrado reajuste, negado por Bolsonaro durante a pandemia; e que venha rápido, pois charutos estão caros. Quero ver a bufunfa jorrar pelo ladrão enquanto ainda dá para fazer algo com ela, seja para mim, Júnior, ONGs, militantes de sei-lá-o-quê etc. Abraços e pirokê no tobá e xoxotá.