terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Jogos eletrônicos em mídia física


Quando comentei acerca da aquisição de Little Nightmares para PS4, em mídia física, destaquei o seguinte: "Ainda opto pela compra de jogos eletrônicos em mídia física porque, comprando no formato digital, não teria desconto razoável e precisaria investir em HD externo. Para ter todos os jogos que já possuo, em mídia digital, penso que precisaria de ao menos um dispositivo de 8TB, o que custaria em torno de R$ 1.500,00. Não vejo sentido em ter esta despesa, ainda mais considerando que discos externos, com certo tempo, apresentarão problemas. Uma mídia física, em disco óptico, talvez jamais apresente problemas enquanto eu for vivo, se bem cuidada: da caixinha pro console, e deste pra caixinha. Se mídias digitais custassem bem menos, até valeria a pena investir em HD, para que este se pagasse no longo prazo. Gostaria mesmo de não estocar caixinhas de games em casa. Mas financeiramente, no momento, pareceria meio burro."

Em resumo: comprar jogos no formato tátil me parece a melhor opção até o momento. Além das vantagens comentadas acima, destaco a possibilidade de revenda, troca ou até mesmo presente. Quando não gosto muito de livro ou gibi, costumo dá-lo a alguém. Até mesmo quando gosto, aliás. Esses dias, presenteei um amigo padeiro, confeiteiro e barista com livros sobre gastronomia. Estavam comigo há anos. São bons livros. Mas ficariam melhor com ele: cara gentil, super gente boa e excelente em tudo que faz. Além disso, é um constante estudioso sobre comidas e bebidas.

Edições especiais de jogos eletrônicos ainda têm o apelo estético, enriquecendo a coleção: vêm em caixas diferenciadas, steelbook e com brindes como card e livros de arte. Não faz sentido abrir mão disso, pelo mesmo preço, para adquirir conteúdo integralmente digital. Mas, claro, não faz sentido para mim, quarentão que sou, apegado ao disco e a suas caixinhas, a DVDs e a CDs. Consegui, em parte, abrir mão da leitura em obra impressa porque, realmente, representa economia e facilidade. Sem contar que papel ocupa espaço e pesa bastante no transporte. Mas, quanto a jogos, a conta não fecha. A mídia física é mais atrativa sobre quase todos os aspectos.

Andei optando por gravar vídeos sobre mídias físicas no Youtube. Percebi quase não haver nada disso por lá. Canais de games são quase todos voltados a gameplay ou análises (pagas ou não). Eu mesmo senti falta de ver produtos em si e de falar sobre videogame de uma forma diferente da mera análise mercadológica. Então, aqui, selecionei vídeos sobre jogos eletrônicos em geral, unboxing de mídia física e temas relacionados.

Percebo que videogame exercita partes de meu cérebro que estavam recrudescendo com o passar dos anos. Acredito que é como ir à academia. Você treina músculos e áreas musculares específicas, de acordo com cada exercício. Assim são nossos miolos. O trabalho e assuntos cotidianos zelam por uma parte; música, por outra; leitura, idem. E por aí vai. Então fica aquela parte que, talvez, apenas jogos eletrônicos consigam treinar. Isso que falei pode ser tudo groselha, claro. Mas tanto faz. O importante é que me divirto bastante jogando.

Abraços gamers e até a próxima.





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