segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Monkey Island em Uncharted


Imagem de meu acervo particular.

Sic Parvis Magna

Mal falei de The Last of Us Part II e estou aqui, novamente, falando asneira sobre games como se conhecesse a respeito do assunto. Mas, de qualquer forma, há muita ligação entre as duas franquias, já que são produzidas pelo mesmo estúdio e, em TLoU, há diversos easter eggs de Uncharted. Nesta sequência, aliás, você pode encontrar o anel de Drake dentro do cofre bancário na cidade de Seattle.

Joguei quase toda a série Uncharted e gostei bastante. Segui a cronologia. Dei sorte por, hoje, possuirmos uma só mídia física com os três primeiros jogos:  The Nathan Drake Collection. Depois, passei para o  A Thief's End e, finalmente, para o último, The Lost Legacy. Neste último, assumimos o controle de Chloe Frazer, o que nos deixa um pouco de saudades do protagonista originário Nathan Drake. Contudo, as curvas generosas de Chloe logo nos fazem esquecer de Nate.

Descobri gostar bastante do gênero aventura/exploração quando tomei contato com a nova franquia Tomb Raider. Além da diversão em si com o ritmo muitas vezes dinâmico, possuímos tempo para respirar resolvendo quebra-cabeças, coletando e lendo documentos e, claro, absorvendo um pouco de História. Ao desbravar lugares inóspitos em busca de terras míticas, Uncharted nos oferece amostras de tudo isso, a exemplo das aventuras com a aristocrata Lara Croft.

Em A Thief's End, fiquei gratamente surpreso ao ver, logo no início, homenagem ao primeiro Crash Bandicoot, onde você pode, inclusive, jogar uma partida. Nunca fui fã do personagem e apenas vi seus jogos rodando em casas de parentes. Mesmo assim, valeu à produtora Naughty Dog pela auto homenagem à sua criação. De forma mais velada, contudo, percebi o tributo à série Monkey Island, adventure point-and-click icônico. Acerca deste gênero que sempre despertou meu interesse, indico a postagem Twin Peaks e Arquivo X em Thimbleweed Park.

Em A Thief's End, somos jogados na história da pirataria. Durante metade do jogo, parei para pesquisar mais sobre o assunto e conheci elementos da jornada real de cada pirata ali mencionado, especialmente do britânico Henry Every. E, inicialmente num puzzle e depois em mais dois momentos, somos apresentados a um pirata anônimo cujo estandarte é o macaco. É fácil reconhecer: estamos diante de Guybrush Threepwood, personagem do belíssimo trabalho da LucasArts: The Secret of Monkey Island.

Em época de jogos cada vez mais imersivos, como é gratificante nos depararmos com essas referências. Aliás, mesmo com tantas limitações tecnológicas, sempre enxerguei muita imersão em joguinhos point-and-click. Recomendo bastante Uncharted 4: A Thief's End, certamente não devido a essa mera homenagem, mas por ser um jogo bacana, divertido, inteligente (puzzles fáceis, mas justos) e por seus gráficos deslumbrantes. A natureza eletronicamente recriada é exuberante!

Abraços imersivos e até a próxima.







4 comentários:

  1. "Deleite-se ou regozije-se"

    Só os fortes entenderão... Ou melhor: apenas nós dois.

    Abraços!!

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  2. Tenho alguma coisa em ps3 da franquia
    É a versão para games das aventuras de indiana Jones como nunca se pode fazer antes por falta de tecnologia

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    1. Fala, Scant.
      Muito bacana o paralelo com Indiana. Até então, só o via enquanto imerso dentro do mundo dos jogos eletrônicos. Logo, apenas o via como uma versão masculina de Lara Croft. Existe um click and point com o qual mantive contato há anos e anos (mas nunca joguei até o final) de Indiana Jones... Em pesquisa a esmo, vi que houve alguns joguinhos por aí, mas sem muito sucesso.
      Abraços!

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  3. "O Segredo de Brokeback Mountain"

    Para mim, uma dos mais belos filmes já realizados sobre o amor e sua perda.

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