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quinta-feira, 2 de março de 2017

Os Zeróis de Ziraldo



Ziraldo é o maior artista gráfico vivo do Planeta. Já escrevi bastante sobre ele e sua obra aqui no blog. Também já falei sobre sua exposição com os Zeróis. Mas, há pouco tempo, a Editora Globo colocou à venda este livro caprichado com os principais trabalho de Ziraldo na área. A obra é totalmente impressa em papel cuchê 150 g/m², com mais de 250 páginas e capa cartonada com orelhas. Capa dura seria melhor, pois o papel grosso não sustenta a capa por muito tempo. Com manuseio regular e abertura excessiva do volume, a cola da encadernação solta a capa com facilidade. Esse é o único contra da publicação. Acredito que optaram pela brochura para baratear o livro. Mas valeria o sacrífico de pagar um pouco mais por uma edição capa dura. Também seria interessante um pôster com os "zeróis", a exemplo do que a Editora Senac Rio fez no livro Ziraldo em Cartaz. Mesmo assim, pelo preço de capa de R$ 59,90 num álbum bem editado, com papel bom e em formatão (22,3 cm x 30 cm), vale muito a pena.













segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Status Humor [ Livros, Cartuns ]



Não acompanhei o sucesso da revista masculina Status, pois era muito jovem quando ela encerrou suas atividades pela primeira vez. Quando passei a me interessar por mulher pelada, as revistas mais facilmente encontradas eram Sexy Playboy. Via algumas edições surradas de Status em sebos e nas residências de pessoas mais velhas. Só que nunca me atraíram tanto. Sei de sua trajetória mais em razão de pesquisas na internet e em razão do suplemento Humor, onde bons cartunistas de todo o mundo tinham vez. Em abril de 2011, a editora Três (a mesma que editava a publicação nas décadas áureas de '70 e '80) apostou, novamente, no título. Até onde reparei, é, agora, algo voltado mais à sugestão erótica do que ao nu feminino total.

Os suplementos de humor da Status não demoraram a ser compilados no formato livro. Além disso, essas edições traziam bastante material inédito. A ênfase era a produção de autores nacionais, franceses e argentinos. Dentre os nacionais, encontramos desde medalhões como Millôr e Jaguar a outros que sumiram do mapa sem deixar muitos rastros - a não ser uns poucos desenhos. Dos argentinos, destacam-se Quino (certamente) e Fontanarrosa. Encontramos ainda grandes nomes como Sempé, Pat Mallet e Anscomb. E os livros são bem organizados, com divisão por artistas com uma breve introdução sobre seus trabalhos e trajetória. A maioria dos cartuns possuem teor erótico, mas nunca pornográfico, e se revesam entre coloridos e P&B, numa ótima impressão em razão da qualidade elevada do papel. A capa dura, sem dúvidas, ajudou consideravelmente na preservação do material.

Sempre quis alguns desses volumes. Mas só encontrava material em péssimo estado e por preços absurdos. Até que, há pouco tempo, achei para venda cinco edições, cada uma por R$ 14,00 e em ótimo estado. O único problema foi um dos livros com a lombada avariada na parte superior. Mas nenhum item tem páginas rasgadas ou riscadas e as marcas de oxidação são mínimas. São aqueles tesouros que descobrimos entre as tralhas de alguns livreiros.





Livro, Isto: Cartuns, uma obra de Chico França



Uma obra reunindo minha paixão por livros e cartuns, é isto que representa a coletânea Livro, Isto: Cartuns, de Chico França. São mais de oitenta páginas apenas com trabalhos voltados ao mundo da leitura: o livro em si, enquanto objeto tátil; as letras do alfabeto que o compõem e sua simbiótica relação com o gênero humano; os apetrechos utilizados na leitura, como óculos, mesas e abajures etc.. E isso tudo à maneira clássica de ilustrar: papel, punho, tinta e talento, sem recorrer a ferramentas digitais. Aliás, no prefácio à obra, o artista gráfico Guto Lacaz ressalta tal aspecto da produção de Chico França: “Amizade moderna, me enviou um link pelo face, abri e.... Abracadabra! - cruzes! Era um cartunista, e dos bons! Difícil de se ver nesse mundo de photoshops, efeitos e layers. Era preto no branco – o jeito clássico.”. Admiro, sobretudo, a capacidade monstruosa desse cara em produzir uma série monotemática tão boa de desenhos de humor. Fazer bons cartuns já é para poucos; produzir dezenas deles, então, com um mesmo tema... Ufa!

Livro, isto: cartuns. Chico França. Editora Terceiro Nome. Brochura sem orelhas com 88 páginas em papel pólen, com tamanho de 21cm². Extremamente recomendado para quem gosta de desenhos de humor de elevada qualidade estética e, sobretudo, perspicácia. Enfim, um livro para quase ninguém (!).





Saul Steinberg na Serpentine Gallery


O livro das imagens abaixo foi comprado num sebo. Na folha de rosto, há assinatura do antigo dono, ano e cidade de aquisição: Ricardo Lopes Pontes, London, 1986. O que terá ocorrido a este cidadão para se desfazer, assim, da obra? Sempre penso nisso quando encontro assinaturas e dedicatórias em livro usados. Gosto de livros assim, pois me chegam com história! Enfim... Geralmente, esta publicação é vendida como catálogo da exposição realizada em 1979 na Serpentine Gallery, nos meses de janeiro e fevereiro. Mas se trata, na verdade, de um souvenir, sugerido e escolhido pelo próprio Saul Steinberg por ocasião da mostra. São vinte e seis páginas em papel grosso, com capa cartonada, reproduzindo desenhos em P&B. Das ilustrações existentes no "libreto", apenas sete foram expostas na Serpentine. Legalzinho, hein? Ainda no tema "catálogo", recomendo a leitura da postagem sobre o editado pelo IMS para a exibição As Aventuras da Linha, ocorrida em nosso País.







Claudius: Quixote do Humor



Claudius: Quixote do Humor, foi uma exposição realizada no SESC - Santo Amaro, objetivando uma retrospectiva da obra de Claudius Ceccon (arquiteto, designer, cartunista etc.) ao longo de cinquent'anos de carreira. Dessa exposição, resultou um livrão pela editora do SESI-SP, reunindo desenhos de humor do artista. E edição tem 23,0 x 29,5 cm, com capa cartonada e orelhas generosas. O miolo é dividido entre polen bold e cuchê, com páginas em P&B e coloridas. Conquanto a obra seja bilíngue, as legendas em inglês não poluíram as páginas.

Gosto de tudo em Claudius: seu traço inconstante, suas experimentações, o tiro certeiro das boas ideias etc.. Só que não gostei tanto da seleção de material para esta edição. É que - sabe-se lá o porquê - foi dada muita ênfase ao pensamento politiqueiro (não político) do autor, assim como a inúmeros cartuns voltados ao sexismo (só que à misoginia, e nunca à misandria). Acabou parecendo panfleto pseudo-comunista daqueles intelectualoides que comem caviar e arrotam socialismo aos quatro cantos. Claro, o cartum é um instrumento de expressão política. Só que o Claudius tem muito material de humor mais descompromissado. Como leitor de cartuns, prefiro algo assim: mais suave. Há muita produção da era "Lula e Dilma", por exemplo, neste livro. Penso que essa realização mais recente poderia figurar numa edição específica. Compreendo, todavia, que a intenção foi traçar um panorama de "toda" da trajetória do desenhista; então, fazer o quê, né? No geral, recomendo a obra. Bons cartuns são sempre bem vindos.

Em tempo: o nome "Quixote do Humor" da exposição mencionado diz respeito, entre outras características do conjunto da obra de Claudius, a uma série de ilustrações realizadas sobre o personagem de Miguel de Cervantes e a luta inexorável contra os temíveis moinhos de vento gigantes.






O Amigo da Onça de Péricles [ reunião de cartuns em livro ]




Dois caçadores dividem uma barraca. Um deles pergunta:
-E se aparecesse uma onça agora? 
-Eu dava um tiro nela. 
-E se você estivesse sem arma? 
-Usava o facão. 
-E se você estivesse sem facão? 
-Subiria numa árvore. 
-E se não tivesse árvore? 
-Correria. 
-E se você estivesse paralisado de medo? 
-Pô, você é meu amigo ou amigo da onça?

Olá, coleguinhas. Como é bom ler os clássicos. Não apenas da literatura, mas também das HQs. Ontem, fiquei com O Amigo da Onça, obra imortal de Péricles, publicada durante mais de duas décadas na revista O Cruzeiro. O álbum que tenho é da editora Busca Vida (extinta), publicado em 1987. Apenas algumas ilustrações foram coloridas. A maioria foi adaptada para "tons de cinza", a fim de economizar. Este livro tem prefácio de Millôr Fernandes (um dos craques de O Cruzeiro) e um belo trabalho abordando vida e obra do autor, assinado por Jota. Na introdução de Jota, há depoimentos de Ziraldo e Fortuna. E é impressionante como o Ziraldo sempre parece esnobe, quando lemos seus comentários acerca de qualquer assunto. Mas tanto faz, mais esnobe que ele foi o Millôr. Sou amante da arte, não de artistas que nunca vi nem nunca verei. Aonde vai a relação entre os dois, não sei e é assunto para Filosofia que não me interessa.

Voltemos a O Amigo da Onça. O personagem foi chupado de El enemigo del hombre, da revista argentina Patoruzu. Por sua vez, esta revista pegou a ideia da Esquire americana, que publicava The enemies of man. E, no final das contas, quem não conhece a velha piada acima? Não se nega que, naquela década de '50, os cartuns de péricles fossem os trabalhos de humor mais conhecidos de nossa republiqueta. O sucesso foi instantâneo e duradouro. Infelizmente, a família dona d'O Cruzeiro, como se sabe, costumava foder seus artistas e escritores, e o Péricles (carinha genial que veio do Recife sem saber a glória que teria no Rio de Janeiro) nunca teve o retorno financeiro devido. De acordo com Millôr, a revista não apenas nunca foi solidária com o artista, como "ajudou a esmagá-lo, até mesmo lhe negando a possibilidade de explorar comercialmente sua criação". Ficou famosa a última frase escrita, quando suicidou-se inalando gás de cozinha em seu apartamento; na porta, mostrando-se como o oposto de sua célebre criação, advertiu: "Não risquem fósforos". O verdadeiro Amigo da Onça, teria dito: "Acabou a luz; acendam um fósforo", penso.

Os cartuns de Péricles são recheados de muita ironia, sarcasmo e bastante humor negro. É curioso que o desenhista tenha se matado, pois abunda tal tema em seus trabalhos. Um grande talento que, infelizmente, nos deixo cedo, no dia de réveillon de 1961. Quando puderem, confiram trabalhos do autor na internet.






É Pau Puro! [ livro de Jaguar ]



É Pau Puro! contem uma seleção de dez anos de Jaguar no Pasquim, como cartunista. Além disso, possui uma crônica acerca da estada do autor na Cuba recém comunista, a fim de participar, como jurado, de um festival de humor. Adoro os textos de Jaguar tanto quanto seus cartuns. Sempre que uma obra é prefaciada por ele, não deixo de ler, antes de tudo, suas palavras. Ele seria um grande escritor de humor - penso - se não tivesse optado por "escrever por desenhos".

Neste livro, reparei bastante a influência de Saul Steinberg em seus trabalhos. Aliás, cheguei a encontrar até mesmo um desenho do artista romeno utilizado numa composição com trabalho do próprio punho do Jaguar. É interessante pensar nisso: Steinberg influenciou toda a produção de desenhos de humor de caras como Millôr, Fortuna, Claudius, Jaguar, Ziraldo e até mesmo Borjalo. E a produção desses gênios nacionais influenciaram tudo o que temos hoje, em termos de quadrinhos de humor. Daí, sempre ressalto a importância da obra de Steinberg para quem gosta de cartuns, charges e quadrinhos.

A apresentação da obra (e do autor) é feita por Millôr Fernandes, num texto esperto e divertidíssimo chamado Retrato 3x4 de um amigo 6x9. Para quem não sabe, este é apenas um de uma série de "retratos" que Millôr fez para amigos como Ziraldo, Ivan Lessa, Nássara, Fernanda Montenegro, Jô Soares, Fortuna, etc.. Abaixo, transcrevo o que esta presente na obra ora comentada.
Jaguar tem dois lados, o lado de lá de tarde bate sol, por isso é que sua fisionomia é toda contra-luz. Movimenta-se em vários sentidos, três deles completamente neutros, nem por isso, porém, impraticáveis. Usa bigode, mas não se vê. É patriota contratado esperando efetivação. Com as suas mãos conseguiu executar uma terceira que usa para os melhores desenhos que faz. É casado mas não acredita no inferno. Às sextas-feiras, às vezes entrando pelo sábado é apocalíptico. Em dias de alegria fica triste mas esconde isso sob tal tumulto que sempre recebe o troféu alegria da festa. Tem uma filha cor de rosa e um filho verde, nascido misteriosamente em Pirassununga, alguns anos atrás, quando um OVNI baixou por lá. 
Agora, quanto ao câncer, é a favor. Seus melhores amigos estão nas linhas transversais, mas não se importa; de vez em quando desenha um com aquela espada. Pratica-se diariamente, por isso é que é tanto. Tem degraus, setenta e oito ao todo, mas está pensando em instalar elevatória. Grande coração, as dimensões do qual têm sido até exageradas pois não transplanta. Da ponta do pé ao topo da cabeça vai toda a sua altura, mas nem isso o diminui. Reto quando a prumo, se curva todo ao menor elogio contrário. Tem olhos azuis, com os quais procura disfarçar seus estranhos óculos redondos. Modelo de pai, tem sido escolhido sempre como mau exemplo. Sua diversão preferida é ficar todo torcido diante dos espelhos que distorcem e fundir a cuca dos espelhos. Qualquer balança porém logo o desequilibra. No Banco do Brasil é considerado um funcionário bárbaro porque por onde ele passa não cresce a grana. 
Se levanta com o sol: o difícil é ir deitar lá em cima da montanha da Gávea às quatro da manhã, depois de um pifa. Não fuma, mas, zangado, deita fumaça. Túnel Rebouças foi apenas durante quinze dias, pois detesta ar encanado. Quanto a Ipanema, diz sempre com orgulho: "I am a Banda". Tem trinta e seis anos, o que fica muito bem na sua idade. Como o vidro, é eternamente jovem, a não ser que o arranhem. Embaça um pouco, em dias de maresia interior, mas basta uma flanela e de novo ele brilha e reflete. Costumo lhe dizer: "Com teu talento, Jaguar, eu não estaria aqui. Estaria em cana, nos Estados Unidos."
Este livro foi editado pelo Círculo do Livro em 1982, com capa dura e miolo em papel grossinho. Quase 180 páginas de humor sem fronteiras, sem amarras morais ou ideológicas. É fácil encontrar em sebos por preços acessíveis. Mas cuidado com o estado da obra, se for comprar on line. O meu foi comprado em sebo, em ótimo estado de conservação (considerando o tempo), com direito à nome do antigo proprietário na folha de guarda: Jaime Ferreira Neto, em janeiro de 1985. Será que ainda é vivo?





Ame-o [ Sobre o livro de Dagsson ]



Dagsson aparentemente é o mais famoso cartunista da Islândia. 
Que Deus os ajude se isso for verdade. (Gateway Monthly)

Capa dura caprichada com direito a folhas de guarda e de rosto (e também a falsa de rosto). Papel de boa qualidade (tipo offset, grossinho e reserva de uma página para cada desenho, por mais minúsculo que seja). O acabamento dado pela Veneta à reunião de desenhos podres de Hugleikur Dagsson é impecável. Que livrinho gostoso de se ter em mãos. A tradução foi direta do islandês por Luciano Dutra. Em 160 páginas temos, num desenho abaixo do diletante (uma arte pobre... ou melhor: miserável), ilustrações de humor negro, de conteúdo violento e escatológico. Estupros, necrofilia, pedofilia, incesto, misantropia, satanismo e desprezo pela vida humana em geral? Está tudo no livro sujo de capa vermelha. Penso, porém, que a obra é pura e franca empatia com o ser humano. Nós somos assim: meio sujos, meio safados. Ah, você não? Claro, só seu vizinho, né? De qualquer forma, acho oportuna a imagem que abre o volume, onde um personagem nos pede, antes de seguirmos adiante: “Amai-nos”. Há preceito mais nobre e cristão do que este? Obra divertidíssima para se ler ao lado da namorada (fiz isso!). Como você pode rir de uma coisa dessas?é encontrável facilmente em uma penca de sebos on line. Vale a pena.


Livros de Hugleikur Dagsson e Joan Cornella por kleiton-alves




Millôr 100 + 100: Desenhos e Frases



O melhor lançamento impresso do ano é Millôr 100 + 100: Desenhos e Frases. São 264 páginas com frases, pensamentos concisos e certeiros, de Millôr Fernandes. Para cada máxima escolhida por Sérgio Augusto, coube a Cássio Loredano (o maior caricaturista vivo do Planeta, para quem ainda o desconhece) selecionar uma ilustração inédita desse pensador-escritor-jornalista-dramaturgo-tradutor-desenhista para acompanhá-la.

Já comentei, noutro momento aqui do blogue, que o Instituto Moreira Salles tornou-se curador/depositário do acervo de Millôr no ano seguinte ao seu falecimento. O levantamento de Cássio Loredano apontou quase oito mil trabalhos em seu ateliê. Milhares de obras inéditas. Este livro é o primeiro fruto dessa garimpagem. E o resultado foi caprichado, como era de se esperar do IMS: brochura com orelhas generosas e miolo em pólen bold 90 g/m². Como as páginas são coloridas, além do deleite visual durante a leitura, a cada passagem de folha, ainda temos um efeito muito bonito no corte. Livrinho caprichado, mesmo. Digno de Millôr.

Conquanto os trabalhos gráficos sejam inéditos, destaco que alguns (poucos) são releituras de outros desenhos do próprio artista, que podem ser encontrados nos volumes “Desenhos” e “Tempo e Contratempo” (pelo que notei rapidamente, embora precise checar com mais afinco). Contudo, a grande maioria das ilustrações agora publicadas são coloridas. E não me canso de admirar as cores de Millôr, seu guache multicor e aquarelas suaves; além, claro, de muito nanquim a bico-de-pena no traço.

Em um dos cartuns, o próprio autor se retrata sonolento em sua poltrona, com dois livros ao chão, dos autores Paulo Coelho e Sarney. Na legenda, lê-se: “Há escritores que se acham eternos. Mas são apenas infindáveis”. A frase escolhida por Sérgio Augusto, junto ao cartum: “Um desses livros que quando você larga não consegue mais pegar”. Pois é. Essa edição do IMS é o inverso: um desses livros que, quando você o pega, não consegue mais largar. Sou mesmo grande fã do trabalho do Instituto. Já comentei, aqui, suas publicações voltadas a Saul Steinberg e sua obra: “As Aventuras da Linha” e “Reflexos e Sombras”. Preço de capa: R$ 50,00. Tiragem de cinco mil exemplares. 100 + 100, 100% recomendável!








Millor: Obra Gráfica - Millôr Fernandes por kleiton-alves