Ah, as coisas influentes da vida chegam assim sorrateiras, ladroalmente.
Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas
Eu me persignei três vezes e compreendi que o inferno está mais perto do que eu pensava.
Rubem Alves, sem título
Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário.
George Orwell
Você prefere acreditar em mim ou em seus próprios olhos?
Groucho Marx
Eu me persignei três vezes e compreendi que o inferno está mais perto do que eu pensava.
Rubem Alves, sem título
Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário.
George Orwell
Você prefere acreditar em mim ou em seus próprios olhos?
Groucho Marx
Não creio na existência de esquemas de dominação global bem definidos. Mas há projetos de esquemas saltando às nossas vistas com alguma clareza (em âmbitos global e regionais). Talvez haja dezenas de grupos bem abastecidos movendo-se nas sombras, quem sabe um dia próximo melhor definidos. Por enquanto, vale a pena nos debruçarmos sobre os que estão às nossas vistas, já quase escancarados. Entretanto, não seriam eles, talvez, meros chamarizes para desviar o foco? Talvez, talvez. Por enquanto, é o que temos. E, lhes dando atenção, talvez cheguemos ao que poderá ser definido, claramente, como a Nova Ordem Mundial.
O objetivo desta postagem não ficou claro, para mim, até agora. Já escrevi e reescrevi por aqui tentando resumir informações que considero significativas para tentar explicar, um pouco, o que ocorre em nosso cotidiano caótico social e político, em nossa degeneração moral pública, partindo de eventos globais para tentar chegar a circunstâncias locais. Tudo de forma superficial, claro. É óbvio, enfim, ser impossível, num texto tão curto, tentar aborda tantos assuntos. Entretanto, penso que este esforço pode servir de base para neófitos que pretendam, com muita pesquisa, ir mais fundo. Eu mesmo sou um neófito. Espero poder viver bastante para aprender cada vez mais, especialmente sobre os temas aqui abordados. Posso, em vida, ter nenhuma revelação acerca dos mistérios da existência sobrenatural. Entretanto, quero descobrir meu lugar, onde estou inserido, nesta precária existência material.
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Se há dez anos eu iniciasse a leitura de uma matéria encontrando o nome de Olavo de Carvalho, não seguiria adiante, tão grande ainda era meu preconceito intelectual. E por isto, para não afugentar os incautos, deixarei para falar sobre "olavismo" noutra ocasião (onde, aos poucos, indicarei algumas de suas obras - livros e artigos) conquanto ele permeie boa parte do aqui encontrado. Outra razão pela qual não cito integralmente as ponderações perspicazes do "Astrólogo da Virgínia" é que não são dele a integralidade dessas ideias. Há muito tempo, conservadores norte-americanos vem se debruçando sobre a "revolução cultural", suas motivações de fundo e efeitos a longo prazo. Mais recentemente, isso é visto no documentário Agenda, onde é traçado de que forma a infiltração cultural do marxismo passou por mentes como Saul Alinsky e, hoje, está conduzindo à bancarrota a maior nação do Planeta pelas mãos de Barack Obama. Nesta breve postagem, contudo, ficarei restrito ao cenário tupiniquim cada vez menos auriverde; cada vez mais vermelho. Logo abaixo, posto o documentário Agenda integral e legendado. Após, sigo tão somente pelo quadro da destruição ética brasileira.Sei, contudo, que sempre me depararei com várias pessoas (algumas até mesmo dotadas de um intelecto superior ao da grande massa) afirmando ser paranoia culpar ideologias por nossa degeneração social e cultural, que não acreditam nas aplicações de estratégias de Gramsci, Escola de Frankfurt e engenharia social. E esse posicionamento sectário, sem fundamentação racional, apenas ratifica o ponto de vista desta postagem: como o marxismo cultural realmente foi o grande vencedor na batalha cultural. Mas estou curioso como será, mais à frente, a existência nesta Nova Ordem Mundial.
Creio, deveras, que a leitura acerca deste tema é relevante. Dê uma chance. Vamos nessa?
É interessante você saber quem manipula seu modo de vida há três décadas. Frequentando algumas páginas de Facebook, blogues e lendo comentários de sites diversos, constatei que quase ninguém sabe o que o está havendo. Até o cocaineiro Marvin Gaye, uma vez na vida, se perguntou What's Going On?. Você poderia fazer o mesmo, às vezes. Se achar que está tudo bem, então deixe pra lá. Antes, contudo, procure saber sobre Antonio Gramsci e o que ele tem a ver com seu cotidiano.
É atribuído a Charles Baudelaire o pensamento que a grande jogada do Diabo fora nos convencer que ele não existe. Conheço muito cristão que não crê no Capiroto (o que é um paradoxo). Acho que, nesta mesma linha de lógica, o grande truque dos gramscistas foi, em anos pondo suas estratégias em prática, quase nunca tocarem em seu nome. Só o conheci, por exemplo, aos vinte e cinco anos de idade. Vários discípulos do filósofo italiano negam veementemente sua influência na política esquerdista. E isso, ora, acaba sendo puro gramscianismo. Mas está tudo exposto, em nossa cara. São políticas escancaradas (mas não percebidas) como os preceitos (diretrizes) da Escola de Frankfurt se enraizando no continente americano, especialmente pela difusão de uma linguagem politicamente correta (a novilíngua mencionada por George Orwell no livro “1984") como melhor forma de atacar instituições tradicionais e combater a cultura de massa. O proselitismo desses ideais encontra força em grandes teóricos ainda vivos. Neste blogue, por exemplo, já mencionei um deles várias vezes, pois sou sedento por sua ficção onde o melhor está nas entrelinhas; trata-se de Umberto Eco, abordado aqui em diversas nas postagens.
Gostaria de, nesta postagem, também ingressar um pouco mais nas ideias dessa turma de arquitetos do mal, do autoritarismo, que sempre tiveram grana farta e terreno cômodo para desenvolver e espalhar um plano que talvez levasse mais de um século para ser concretizado. E, às vezes, ainda me pergunto se, essencialmente, quase tudo não passou de vaidade intelectual e filosofia de botequim entre sujeitos bem de vida e ociosos. No entanto, ficarei limitado as ideias escritas por Antonio Gramsci em seus Cadernos do Cárcere.
Tive muitos professores engrupidos que apenas se limitaram a macaquear frases-feitas e lugares-comuns aprendidos em seus manuais de formação. Acho que os únicos que se salvaram de pregação ideológica foram os de áreas exatas e biológicas (matemática, física, química e biologia), em sua grande maioria. Eu diria que a culpa não seria deles, já que foram ludibriados por uma política de destruição de bases democráticas há aproximadamente trinta e cinco anos. Mais precisamente, desde o governo do ex-Presidente José Sarney, a formação de professores é arquitetada por seguidores das ideias de Antonio Gramsci, a perspicaz mente maligna do último século. Entretanto, sim: os professores são culpados, quando se recusam a pensar livremente.
Fernando Henrique Cardoso - de acordo com alguns íntimos - costumava se autoproclamar um grande estrategista gramsciano. E foi. Tanto que ainda hoje o veem como um pilar do neoliberalismo na América Latina, sendo odiado até mesmo pelos militontos do Partido dos Trabalhadores. Boa parte de nossa aproximação com futuros líderes populares da América Latina iniciou-se na gestão de FHC (antes disso, já reconhecido como exímio Diplomata), bem como a preparação para a ascensão do petismo. Alguém já viu o tucanato fazer um oposição efetiva ao lulismo? Eu, não. Essa tática é antiga na História. Com mais força a vimos na União Soviética, quando Leon Trótski fingia oposição a Josef Stalin na base do 'quem "deturpará" menos Marx?'. E deu certo.
A dobradinha Lula e Fernando Henrique Cardoso foi apenas a contação da velha fábula d'O Príncipe e O Sapo de uma maneira sombria, arquitetada por décadas de infiltração do marxismo em nossa cultura tão propensa a absorver ideologias que a História provou não passarem de falcatruas. A América Latina é um celeiro natural para o cultivo de qualquer semente podre. Talvez o clima favoreça isso, vai-se saber.
Para não ficar apenas em FHC, vamos para outro cacique de peso da “oposição”: José Serra, que jamais deixou de se vangloriar de sua atuação esquerdista no passado. Além de co-fundador do Partido da Social Democracia Brasileira, Serra também coordenou o grupo de extrema esquerda Ação Popular, responsável pelo atentado do Aeroporto dos Guararapes em 1966. José Serra – rotulado de extremamente perigoso por Costa e Silva - precisou sair do país mais de uma vez. Primeiro, para França. Retornando ao Brasil, só poderia viver clandestinamente. Assim, exilou-se novamente, desta vez no Chile. Com o golpe de Augusto Pinochet, foi preso e levado para o fuzilamento. Sua fuga para os Estados Unidos só foi possível graças a um major dissidente – o qual, por este ato, foi executado por traição. Esta é a história pública do “temido neoliberal” José Serra, odiado pelos militontos do Partido dos Trabalhadores. Afinal, alguém já viu José Serra fazer uma efetiva oposição ao lulismo? E, nas campanhas presidenciais, realmente demonstrar boa vontade em ao menos debater algo relevante? Não. Ele sempre passou “apagado” nestes momentos, mas sendo deixado à vontade quando lhe foi oportuno conquistar alguns cargos.
Mais um: o cacique tucano Alberto Goldman é marxista até a alma. Ao menos, nunca demonstrou inclinação contrária. E já foi filiado ao Partido Comunista do Brasil em sua época de clandestinidade. Aliás, no caso desse grande "ícone do liberalismo", a educação de acordo com a lavagem cerebral marxiana veio dos próprios pais, comunistas poloneses.
Quem foi o candidato à Vice-Presidente na última campanha Presidencial ao lado de Aécio Neves? Aloysio Nunes, antigo guerrilheiro do Partido Comunista Brasileiro. E não só isso: amigo íntimo, motorista e factótum de Carlos Marighella, talvez o maior terrorista da história brasileira na luta pela implantação de uma ditadura comunista. E Aloysio Nunes jamais se declarou contrário aos seus antigos anseios e crenças juvenis. Dá para citar outros políticos dessa turma que, atualmente, fazem “oposição” ao Governo Federal. Vocês podem pesquisar por aí.
Será realmente que as biografias dessas pessoas que conduzem nossa política há décadas são irrelevantes? Uma militância ideológica de anos pode simplesmente ser deixada de lado do dia para noite? Não consigo acreditar nessa conversão maciça. Entretanto, acho plausível que a ideologia defendida por estas pessoas que se tornaram os mandachuvas desta nação sofreu alterações significativas a nível global; e muitos deles talvez não tenham percebido onde se encaixam nesta mecânica. Alguns já se veem bem inseridos nos principais esquemas da chamada Nova Ordem Mundial e parecem se sentir cômodos nela, principalmente por essa mudança cultural e política obedecer a diretrizes do pensamento esdrúxulo do marxismo contemporâneo. Ah, mas você não acredita em esquemas globais de dominação social? Você acredita que não há, no planeta, forças ideológicas em constante tensão para firmar suas convicções? Você acredita que as maiores fortunas da Terra não estão nem aí para o futuro de sua supremacia, que preferem apenas tocar seus negócios sem interesse geopolítico? Colega, você não é cético: é apenas um crédulo. O maior truque dos donos do mundo é realmente fingir que não são donos de porcaria alguma, e que o poder é exercido por nós, populacho, diretamente ou por meio de nossos representantes. Ora, se os Bilbebergs encontram-se às claras anualmente, indicam futuros Chefes de Estado, definem políticas globais e rumos de investimentos, o que mais basta para você abrir os olhos? Fundar um novo clubinho com o nome Donos do Mundo ostensivamente na fachada? Você vê tudo isso acontecendo e ainda fica se dizendo: "Será?". Não é à toa que a Síndrome do Piu Piu difundida por Olavo de Carvalho anda tão em evidência atualmente (vídeo abaixo).
Isolamos o PSDB porque este é sempre visto como a única grande oposição ao petismo ao lado dos Democratas. Acredito, contudo, que encontramos facilmente exemplos como os acima expostos em diversas outras legendas. Não é necessário ressaltar, claro, que todo o tucanato não é composto por gênios marxistas. Numa grande agremiação há de tudo: pessoas ignorantes que estão ali apenas em razão do prestígio e da grana para se elegerem; "investidores" cujo único propósito é fazer fortuna no meio político; perdidos, loucos e doidivanas de todos os gêneros, entre outros. Todavia, qualquer partido possui espinha dorsal, com diretrizes relativamente sólidas e cabeças guardiãs de seu verdadeiro propósito. No caso específico dos tucanos, penso que entre estes guardiães estão Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Aloysio Nunes, ao menos dentre as figuras notórias. E, acerca da gestão de partidos de esquerda e esquerda moderada, no Brasil, reproduzo Olavo de Carvalho, abaixo:
Para não ficar apenas em FHC, vamos para outro cacique de peso da “oposição”: José Serra, que jamais deixou de se vangloriar de sua atuação esquerdista no passado. Além de co-fundador do Partido da Social Democracia Brasileira, Serra também coordenou o grupo de extrema esquerda Ação Popular, responsável pelo atentado do Aeroporto dos Guararapes em 1966. José Serra – rotulado de extremamente perigoso por Costa e Silva - precisou sair do país mais de uma vez. Primeiro, para França. Retornando ao Brasil, só poderia viver clandestinamente. Assim, exilou-se novamente, desta vez no Chile. Com o golpe de Augusto Pinochet, foi preso e levado para o fuzilamento. Sua fuga para os Estados Unidos só foi possível graças a um major dissidente – o qual, por este ato, foi executado por traição. Esta é a história pública do “temido neoliberal” José Serra, odiado pelos militontos do Partido dos Trabalhadores. Afinal, alguém já viu José Serra fazer uma efetiva oposição ao lulismo? E, nas campanhas presidenciais, realmente demonstrar boa vontade em ao menos debater algo relevante? Não. Ele sempre passou “apagado” nestes momentos, mas sendo deixado à vontade quando lhe foi oportuno conquistar alguns cargos.
Mais um: o cacique tucano Alberto Goldman é marxista até a alma. Ao menos, nunca demonstrou inclinação contrária. E já foi filiado ao Partido Comunista do Brasil em sua época de clandestinidade. Aliás, no caso desse grande "ícone do liberalismo", a educação de acordo com a lavagem cerebral marxiana veio dos próprios pais, comunistas poloneses.
Quem foi o candidato à Vice-Presidente na última campanha Presidencial ao lado de Aécio Neves? Aloysio Nunes, antigo guerrilheiro do Partido Comunista Brasileiro. E não só isso: amigo íntimo, motorista e factótum de Carlos Marighella, talvez o maior terrorista da história brasileira na luta pela implantação de uma ditadura comunista. E Aloysio Nunes jamais se declarou contrário aos seus antigos anseios e crenças juvenis. Dá para citar outros políticos dessa turma que, atualmente, fazem “oposição” ao Governo Federal. Vocês podem pesquisar por aí.
Será realmente que as biografias dessas pessoas que conduzem nossa política há décadas são irrelevantes? Uma militância ideológica de anos pode simplesmente ser deixada de lado do dia para noite? Não consigo acreditar nessa conversão maciça. Entretanto, acho plausível que a ideologia defendida por estas pessoas que se tornaram os mandachuvas desta nação sofreu alterações significativas a nível global; e muitos deles talvez não tenham percebido onde se encaixam nesta mecânica. Alguns já se veem bem inseridos nos principais esquemas da chamada Nova Ordem Mundial e parecem se sentir cômodos nela, principalmente por essa mudança cultural e política obedecer a diretrizes do pensamento esdrúxulo do marxismo contemporâneo. Ah, mas você não acredita em esquemas globais de dominação social? Você acredita que não há, no planeta, forças ideológicas em constante tensão para firmar suas convicções? Você acredita que as maiores fortunas da Terra não estão nem aí para o futuro de sua supremacia, que preferem apenas tocar seus negócios sem interesse geopolítico? Colega, você não é cético: é apenas um crédulo. O maior truque dos donos do mundo é realmente fingir que não são donos de porcaria alguma, e que o poder é exercido por nós, populacho, diretamente ou por meio de nossos representantes. Ora, se os Bilbebergs encontram-se às claras anualmente, indicam futuros Chefes de Estado, definem políticas globais e rumos de investimentos, o que mais basta para você abrir os olhos? Fundar um novo clubinho com o nome Donos do Mundo ostensivamente na fachada? Você vê tudo isso acontecendo e ainda fica se dizendo: "Será?". Não é à toa que a Síndrome do Piu Piu difundida por Olavo de Carvalho anda tão em evidência atualmente (vídeo abaixo).
Isolamos o PSDB porque este é sempre visto como a única grande oposição ao petismo ao lado dos Democratas. Acredito, contudo, que encontramos facilmente exemplos como os acima expostos em diversas outras legendas. Não é necessário ressaltar, claro, que todo o tucanato não é composto por gênios marxistas. Numa grande agremiação há de tudo: pessoas ignorantes que estão ali apenas em razão do prestígio e da grana para se elegerem; "investidores" cujo único propósito é fazer fortuna no meio político; perdidos, loucos e doidivanas de todos os gêneros, entre outros. Todavia, qualquer partido possui espinha dorsal, com diretrizes relativamente sólidas e cabeças guardiãs de seu verdadeiro propósito. No caso específico dos tucanos, penso que entre estes guardiães estão Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Aloysio Nunes, ao menos dentre as figuras notórias. E, acerca da gestão de partidos de esquerda e esquerda moderada, no Brasil, reproduzo Olavo de Carvalho, abaixo:
"Assim, pois, todos já se esqueceram de que o PT e o PSDB foram essencialmente criações de um mesmo grupo de intelectuais esquerdistas empenhados em aplicar no Brasil o que Lênin chamava "estratégia das tesouras": a partilha do espaço político entre dois partidos de esquerda, um moderado, outro radical, de modo a eliminar toda resistência conservadora ao avanço da hegemonia esquerdista e a desviar para a esquerda o quadro inteiro das possibilidades em disputa. Tendo-se esquecido disso, interpretam o predomínio temporário da esquerda moderada, que eles próprios instauraram para fins de transição, como um efetivo império do "conservadorismo", e então se sentem - sinceramente - oprimidos e jogados para escanteio no momento mesmo em que sua estratégia triunfa por completo.".
Antonio Gramsci acreditava que as ideias totalitárias por ele defendidas poderiam ser cultivadas com paciência. Uma tomada brusca de poder assusta e pode ser facilmente combatida. Mas e se, aos poucos, você semear, por anos e anos, décadas, e deixar a hera crescer devagarzinho? Em pouco tempo a casa estará tomada, à sua revelia. É uma gestação, somente. O barrigão cresce aos poucos. Sabendo disso, tiro o chapéu ao gênio de Fernando Henrique, que nunca abandonou seus ideais socialistas e fez valer suas convicções mesmo até hoje, um octogenário que passa o tempo tomando chá na Academia Brasileira de Letras, exercitando um pouco o francês enquanto cita algum poeta tão hermético quanto sua própria mente e talvez sorria intimamente com tudo o que está acontecendo.
Seria interessante aos que não creem numa Nova Ordem Mundial pesquisar acerca de Dugin: ele não apenas acredita na ordem vindoura, em implantação, como dela faz parte e a usa a favor do imperialismo sino-russo, cunhando o novo eurasianismo, repleto de elementos esotéricos, para fundamentar a necessidade de avanço da Rússia e da China sobre o restante do Planeta. Em nosso país, há uma confluência de critérios entre este movimento geopolítico e o meridionalismo do professor André Roberto Martin. Antes de prosseguir nesta postagem, contudo, destaco que não rejeito integralmente tudo o que é dito acerca de eurasianismo e meridionalismo. Acredito que há, sim, por trás do primeiro movimento, um afã semi-oculto de dominação global. Contudo, penso que diversas ideias do eurasianismo e, no âmbito do sul, do meridionalismo poderão nos servir de contrarrevolução cultural.
Aleksandr Dugin conhece o Brasil. Está de olho em nós: o país mais importante de América Latina, continental, povoado por quase duzentos milhões de seres que não sabem de nada sobre nada, detentor de Economia pujante e recursos naturais. Somos presa fácil para o projeto Eurasiano. Dugin pode escorregar em certos momentos, no seu discurso, quando se move sem tentar alardear o verdadeiro projeto de poder global que representa. Mas é inegavelmente culto e, aparentemente, grande estrategista. Tão bom estrategista gramsciano que resume bem as ideias do pensador italiano. Assista ao vídeo seguinte e, por sua conta, pesquise sobre Dugin, Eurasianismo e, sobretudo, o papel do Brasil no BRICS.
O laboratório do novo socialismo global é a Suécia. A engenharia social é simples: o Estado totalitário, abastecido com pesados tributos, decide tudo, especialmente em relação à educação de seus filhos. Os resultados desastrosos já são visíveis. Como não se assustar, por exemplo, com a imbecilização, o discurso vazio e manipulável, da jovem riquinha Greta Thunberg, futura marmita de muçulmano bancada por bolsas de George Soros?
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Para compreender bem o pensamento de Gramsci, acho interessante compartilhar o vídeo abaixo, onde Aleksandr Dugin - o Grigori Rasputin da Rússia atual - não incorre em desonestidade gritante alguma ao definir o que seria hegemonia do ponto de vista gramsciano: domínio de mentes e corações, por meio de influência cultural, o que deve ser realizado pela intelligentsia (esta, no Brasil, representada pelo “imbecil coletivo” cunhado por Olavo de Carvalho). Como não poderia deixar de ser, o cientista político russo usa má fé ao informar que a estratégia gramsciana estaria favorável ao modelo liberal americano-europeu. Mas ele é bem pago para falar coisas assim. Enfim: foi honesto na definição, mas não quanto à aplicação da estratégia nas últimas décadas.Seria interessante aos que não creem numa Nova Ordem Mundial pesquisar acerca de Dugin: ele não apenas acredita na ordem vindoura, em implantação, como dela faz parte e a usa a favor do imperialismo sino-russo, cunhando o novo eurasianismo, repleto de elementos esotéricos, para fundamentar a necessidade de avanço da Rússia e da China sobre o restante do Planeta. Em nosso país, há uma confluência de critérios entre este movimento geopolítico e o meridionalismo do professor André Roberto Martin. Antes de prosseguir nesta postagem, contudo, destaco que não rejeito integralmente tudo o que é dito acerca de eurasianismo e meridionalismo. Acredito que há, sim, por trás do primeiro movimento, um afã semi-oculto de dominação global. Contudo, penso que diversas ideias do eurasianismo e, no âmbito do sul, do meridionalismo poderão nos servir de contrarrevolução cultural.
Aleksandr Dugin conhece o Brasil. Está de olho em nós: o país mais importante de América Latina, continental, povoado por quase duzentos milhões de seres que não sabem de nada sobre nada, detentor de Economia pujante e recursos naturais. Somos presa fácil para o projeto Eurasiano. Dugin pode escorregar em certos momentos, no seu discurso, quando se move sem tentar alardear o verdadeiro projeto de poder global que representa. Mas é inegavelmente culto e, aparentemente, grande estrategista. Tão bom estrategista gramsciano que resume bem as ideias do pensador italiano. Assista ao vídeo seguinte e, por sua conta, pesquise sobre Dugin, Eurasianismo e, sobretudo, o papel do Brasil no BRICS.
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Foi especialmente através das ideias de Antonio Gramsci que o marxismo saiu do campo da luta armada para a esfera paciente da lenta doutrinação ideológica. Acredito que o processo premeditado pelos arquitetos do Marxismo Cultural só não foi mais célere porque não previram outra revolução cultural instalada em nossa sociedade: a do consumo esquizofrênico, numa população que estabeleceu sua vida em torno de fraldas descartáveis e iPhone. Outro ponto que, creio, alterou o avanço de um Estado marxista foi a escalada expressiva da violência. Conquanto o Marxismo Cultural semeie ódio e intolerância para acirrar atritos ditos sociais (raça, sexo, classes), o pânico da violência de "estados criminosos paralelos" criaram um hiato ainda a ser solucionado. Acredito, sobretudo, que os engenheiros sociais frankfurtianos não supuseram que poderiam dar à luz uma geração tão poderosamente imbecil como a que, neste momento, ocupa nossas escolas cantando e dançando letras de funk. O monstrengo foi super alimentado e fugiu do controle. É para alimentar o monstro, por exemplo, que os Governos socialistas brasileiros se socorreram inexoravelmente aos recursos apenas possíveis no capitalismo. E uma aberração como essa não é apenas uma possível nova crise teórica marxista. É uma singularidade. O que é comunismo, hoje, nada tem a ver com planificação econômica, estatização etc.; é um ornitorrinco.O laboratório do novo socialismo global é a Suécia. A engenharia social é simples: o Estado totalitário, abastecido com pesados tributos, decide tudo, especialmente em relação à educação de seus filhos. Os resultados desastrosos já são visíveis. Como não se assustar, por exemplo, com a imbecilização, o discurso vazio e manipulável, da jovem riquinha Greta Thunberg, futura marmita de muçulmano bancada por bolsas de George Soros?
O primeiro passo dessa estratégia marxista foi ocupar a educação. Qualquer aluno medíocre conhece os playboys Karl Marx e Friedrich Engels e suas ideias mirabolantes de combate à fé e à espiritualidade por meio de ataques ao capital. Mas não leram nem um parágrafo acerca de Adam Smith. Ouvem bobagens sobre Cuba, mas nunca lhes é dito que, mesmo na ditadura anterior à revolução, tratava-se da quinta maior economia latina e uma nação pioneira na adoção de avanços científicos e tecnológicos. Têm uma vaga noção de bem estar social, mas quase nenhum professor destaca que apenas países que atingiram elevados índices de liberalismo econômico chegaram a este nível de desenvolvimento humano. Conhecem até alguns aspectos duros do mandato de uma certa Dama de Ferro chamada Margaret Thatcher; porém, nunca lhes é dito que, durante sua direção à frente do Reino Unido, todos os indicadores sociais tiveram melhorias, crises foram controladas, mantidas a estabilidade da moeda, a liberdade empresarial e a austeridade fiscal e financeira. Para mais acerca da invasão das táticas de Gramsci em nosso ensino, sugiro os dois vídeos abaixo (acho-os bem didáticos), especialmente o do Padre Paulo Ricardo, meu conterrâneo.
Após décadas de uma educação capenga, nos moldes acima citados, você esmaga a classe trabalhadora de uma nação com supressão de direitos trabalhistas e benefícios previdenciários, aumento de tributos e, na contramão, qualidade inferior na prestação de serviços essenciais (e saúde e segurança pública são as áreas mais sensíveis, já que lidam diretamente com a vida e sua integridade). A primeira reação do cidadão é a revolta. E, se mal educado por livros didáticos carregados de ideologia marxista e direcionado por professores igualmente estúpidos, se apegará ao primeiro vislumbre de salvador da pátria messiânico que pregue preceitos inatingíveis de igualdade econômica plena com a manutenção da liberdade. Aí você solta alguns pacotes sociais aleatoriamente. Facilita crédito por um tempo. Reajusta indicares sociais mudando parâmetros de estatísticas. Depois divulga que as coisas podem piorar e mostra sinais disso. A melhor tática é sempre a semeadura do medo, de maneira que o cidadão procure o Estado paternalista voluntariamente, porque teme o porvir.
Dá até para citar Arquivo X aqui, quando em Dois Pais o enigmático C.G.B Spender (o Canceroso) afirma: "A verdade esta la fora, fatalmente exposta". No Brasil, isso é complementado com Ultraje a Rigor: mas "A gente somos inútil". Inúteis para compreender o que, há décadas, já constatavam cérebros como Nelson Rodrigues: "No Brasil, o marxismo adquiriu uma forma difusa, volatizada, atmosférica. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, apenas respirando.". Assim, por exemplo, penso que aquelas imagens de provas de professores negativando notas de alunos que expressam pensamentos liberais não o fazem de maneira consciente, mas, sim por condicionamento quase pavloviano.
Dá até para citar Arquivo X aqui, quando em Dois Pais o enigmático C.G.B Spender (o Canceroso) afirma: "A verdade esta la fora, fatalmente exposta". No Brasil, isso é complementado com Ultraje a Rigor: mas "A gente somos inútil". Inúteis para compreender o que, há décadas, já constatavam cérebros como Nelson Rodrigues: "No Brasil, o marxismo adquiriu uma forma difusa, volatizada, atmosférica. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, apenas respirando.". Assim, por exemplo, penso que aquelas imagens de provas de professores negativando notas de alunos que expressam pensamentos liberais não o fazem de maneira consciente, mas, sim por condicionamento quase pavloviano.
Esta postagem, aliás, está meio ultrapassada. Explico: o processo de doutrinação marxista, o plano de incutir o Marxismo Cultural, na educação, está precluído. Ou quase, em alguns aspectos. No momento, estamos na fase de imbecilização infantil e juvenil. Agora, vamos emburrecer uma nação lhe dando, em sala de aula, o que ela possui de menos significativo no âmbito cultural. Você pode falar acerca de dezenas de práticas pedagógicas adotadas no Brasil que não apenas emburrecem, como ajudam a inverter valores sociais e humanos em jovens. Mas, como exemplo, optei pelo vídeo abaixo.
É a inversão maligna de valores que leva nosso Governo socialista a tentar arruinar a produção legal de tabaco por meio de exações pesadas e controle do tabagismo, apenas para permitir a entrada de produtos inferiores e mais nocivos por contrabando e descaminho; e, na mesma ocasião, atuar com lobismo forte para a liberação de drogas mais pesadas e igualmente nocivas (ou piores). Afinal, uma geração de drogados em ascensão representa mais cidadãos incapazes de cuidar da própria vida e necessitar, assim, dos cuidados do Estado paternalista. E quase ninguém repara nesse fenômeno.
Nesse ínterim de articulação educacional, as pichilingas socialistas que estão com a as mãos malocadas na bufunfa pública aproveitam, obviamente, para se locupletarem, já que a canalhice e o interesse imediato são inerentes ao ser humano desprovido de ética e com sede de abastecer o Partido. E, com o aparelhamento do Estado (no Brasil, isso já acontece - penso - na Procuradoria da República e no Supremo Tribunal Federal), as chances de serem condenados efetivamente são quase nulas. Não acho improvável, ainda, que as Forças Armadas nacionais encontrem-se em processo avançado de aparelhamento, especialmente após a intimidação focalizada pela Comissão Nacional da Verdade, onde todos os membros foram nomeados exclusivamente pelo Partido dos Trabalhadores (ou Governo Federal, o que dá no mesmo atualmente). E boa parcela ainda não disposta a colaborar pode submeter-se a isso após um repentino incremento no soldo via Medida Provisória. A esquerda prega que "milicos" são maus, que fardados não representam o interesse da sociedade. É mais uma forma de incutir a descrença numa instituição tradicional. É estratégia da Escola de Frankfurt. E o mantra encontra eco na cuca vazia dos engrupidos. Nunca notaram que toda tomada de poder, seja de direita ou de esquerda, sempre se torna militarizada? Não há como sustentar uma ideologia antidemocrática no Poder sem se recorrer à força bélica. Reflitam.
Entretanto, se você não acredita em aparelhamento, novamente está caindo no conto de Gramsci e de seus discípulos: isso não existe, já que nem eu mesmo existo e tampouco há comunismo no mundo. O Governo Federal tem à sua disposição quase trinta mil cargos em comissão para alocar seus militantes, aparelhando órgãos e Instituições. Possui, ainda, empresas públicas (Correios, Petrobrás, Caixa Econômica Federal etc.), com liberdade de escolha de dirigentes e mais postos. Além disso, possui a prerrogativa de estender - ou não - sua amistosidade a Estados governados por opositores (ao menos de legenda) ou a dezenas de municípios importantes. E mais: o poder de indicar e nomear Ministros de Cortes de Direito e o Chefe do Ministério Público da União. Nossa Suprema Corte, atualmente, possui oito (de onze) Membros indicados e nomeados pelo Partido dos Trabalhadores sem qualquer resistência do que deveria ser a oposição nas sabatinas do Senado. O vídeo abaixo não é emblemático, somente. Ele chama você, cidadão, de burro. Nele, o próximo Ministro da Suprema Corte brasileira diz claramente que é comunista e que, durante a prática de guerrilha para a instalação do comunismo em nosso país, praticou diversos crimes, não podendo falar quais, pois nem todos estariam prescritos. E conclui afirmando ser apoiador inexorável da ideologia do Partido dos Trabalhadores. E, no Supremo Tribunal, lhe competirá julgar políticos dessa mesma legenda. Algo assim não é natural; ao menos, não num Estado Democrático. Membro do Poder Judiciário (ou melhor: talvez o futuro Presidente do STF) não pode e não deve exercer militância partidária. Mas... você pode continuar sem acreditar em aparelhamento. Faz parte da estratégia.
Aliado a tudo isso, vem a tática da derrubada de valores e costumes. A prova atual são os projetos ofensivos e inflados de carga ideológica apresentados nos últimos anos. Por Medida Provisória, o Governo federal já tentou criar conselhos populares, sendo que nossa Constituição já estabelece as formas pelas quais se dá a representatividade do povo. Seriam os "sovietes" dos bolcheviques, ocupados, basicamente, por militantes ou simpatizantes do partido político dominante para interferir em sua vida. Concomitantemente, este mesmo Governo lutou forte (e em troca de apoio deu milhares de cargos em comissão) para aprovar a chamada Lei n.º 13.010/2014 (Lei da Palmada ou Menino Bernardo), que objetivou apenas interferir na educação familiar, quando agressões físicas já são tipificadas como crimes em nosso Código Penal e crianças e adolescentes têm a proteção do ECA há anos. Não faltam projetos gramscianos sendo aprovados ou discutidos neste momento em nosso Congresso. E, quando um não emplaca, partem para atos normativos do Executivo, sem discussão plena. Tudo à conta-gotas.
E notem: em praticamente todos os projetos de leis da esquerda alojada comodamente no Poder, acerca de crianças e adolescentes, você encontrá o dispositivo malicioso: "independente da autorização dos pais ou responsáveis".
Mas um avanço na destruição do senso comum, de antigos valores e do costume se destacou recentemente. Trata-se da Resolução n.º 12/2015, oriunda da Presidência do CNCD/LGBT do laboratório brasileiro de Gramsci, custeado com nosso suor. Alguns artigos dizem o seguinte:
Art. 6° Deve ser garantido o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, quando houver, de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito.
Art. 7° Caso haja distinções quanto ao uso de uniformes e demais elementos de indumentária, deve ser facultado o uso de vestimentas conforme a identidade de gênero de cada sujeito;
Art. 8° A garantia do reconhecimento da identidade de gênero deve ser estendida também a estudantes adolescentes, sem que seja obrigatória autorização do responsável.
Noutras palavras: seu filho João menor de idade pode escolher ir à escola vestido de menina, tendo direito a ser chamado de Paloma e tendo pleno acesso ao banheiro feminino. E vice-versa. E para isso basta a mera declaração. Isso também será estendido às faculdades, de maneira que amanhã eu posso muito bem acordar me sentindo gay, ir à uma faculdade e ingressar livremente num banheiro feminino. Alguns argumentam que isso poderia ser resolvido com o destacamento obrigatório de banheiros apenas para gays, lésbicas e travestis (já que muitos se consideram um gênero específico). Que, assim, lhes seria dada até mais dignidade. Só que o objetivo não é esse. O objetivo de tal medida é fomentar o ódio, o acirramento de tensões, os eventuais estupros e agressões que ocorrerão e majorar ainda mais a deterioração de nossa organização social. Era assim que Gramsci pensava. Esse foi seu legado. E notem: isso foi feito por mera resolução de uma funcionária pública nomeada pela Presidente da República. Um assunto debatido há anos por ONGs, legendas políticas e movimentos sociais e religiosos foi "resolvido" à marra, de maneira temerária e incauta, pela canetada individual de uma baba-ovo.
* * * * * *
Quando se fala em avanço do comunismo no Brasil, ninguém acredita. "É apenas paranoia", dizem. O interessante é que nada é feito na surdina. E talvez por isso dê certo. Os projetos e políticas iniciais de um programa marxista avançam escancaradamente, como os exemplos acima exposto. Você vê seu país: 1. estreitando laços com regimes ditatoriais na vizinhança; 2. financiando comunismo na América Latina; 3. perdoando dívidas de nações africanas que estão sentadas em pedras e metais preciosos chefiadas por gangsters; 4. mantendo relações amistosas com terrorismo islâmico; 5. aplicando o marxismo nas escolas há mais de trinta anos; 6. arruinando a economia; 7. majorando tributos e o custo de vida para sufocar a classe média; 8. fornecendo péssimos serviços públicos; 9. fomentando o ódio entre classes, raças, sexo e opções sexuais; 10. impulsionando o cidadão a se apegar cada vez mais ao paternalismo estatal; 11. regulando o que você pode ou não dizer ou pensar sob a batuta do politicamente correto; 12. intrometendo-se, por normas inconstitucionais, na relação de autoridade entre pais e filhos; 12. etc.. E ainda diz: "Pô, mas será?". Colega, você precisa não de óculos; mas, sim, de colocar a massa cinzenta para processar a informação.
Noto claramente a tentativa de tomada da liberdade religiosa de maneira rápida, por exemplo. Eles não podem mais perder tempo com isso. A ideia de Gramsci era a extinção de tudo o que não fosse material e terreno, sem qualquer espaço para fé ou espiritualidade. Um dos primeiro movimentos do regime comunista chinês liderado por Mao Tse Tung foi invadir o Tibete em 1950 e trucidar monges, carinha. No Brasil, membros do PSOL postulam que ninguém exerça sua religião fora dos templos. Um ministro religioso pregar numa praça pública que homossexualismo é pecado, não pode. Mas gays não só podem como devem, com apoio de dinheiro público distribuído a rodo em várias ONGs, promover paradas e mostrar bunda e piroca à vontade. Há alguma coisa esquisita nesse movimento político? Está estampado na sua cara, cidadão. Entretanto, você insiste em não vê-lo. A grande sacada da ascensão esquerdista é agradar a todos os pequenos nichos da sociedade com normatividade diferenciada. Difundir que são pobre-coitados e que precisam de apoio do Estado. Vários pequenos tornam-se muitos. Só não tiveram a educação devida nas escolas marxistas brasileiras para saber que, após a consolidação definitiva no poder, o Partido fiscalizará até o uso que você faz de seu traseiro. E antes que algum engraçadinho comente que estou sendo "homofóbico", ressalto que não sou conservador (embora ache que o Brasil precise disso). Sou apenas liberal, pois me contento com pouco há uns anos. De qualquer forma, nenhum conservador é "homofóbico" e prega espancamento de travestis ou, sequer, que não exerçam sua liberdade sexual. Quem espanca é psicopata e deve ir para o xilindró, somente. O que advogo é a liberdade do pastor pregar o que está em seu livro sagrado onde quiser; e que o gay possa militar livremente em qualquer movimento onde estiver (sem mostrar o pinto, claro, pois isso é crime em nosso Código Penal), defendendo o que bem entender. Tanto faz.
Saibamos: não existe lógica no marxismo. O primeiro mandamento do sistema é que não existe verdade. Tudo é mera oportunidade e conveniência. Sem verdade, não há lógica para argumentar. Daí se diz que debater com marxista é ingressar no Complexo do Pombo Enxadrista, pois ele negará fatos históricos e dados comprováveis. E, se flagrantemente pego em sua incoerência, mudará de opinião para iniciar um novo debate infrutífero. Marxistas de carteirinha fazem isso por hábito. Idiotas também, mas porque realmente não têm conhecimento e nem vale a pena perder tempo tentando decifrá-los, vez que são apenas... burros. Então você se pergunta: por que Fidel Castro perseguiu e persegue gays e por que o Governo federal brasileiro está subsidiando ONGs LGTBs há mais de dez anos? Porque, no momento, é conveniente, apenas isso. A doutrina de Gransci é clara: não há bem ou mal, certo ou errado, moral ou amoral; há, sim, o que é importante, no momento, para o Partido (inteligência coletiva), e mais nada.
Os movimentos sociais histéricos são os nichos naturais para aplicação de táticas de subversão. No Brasil, no momento, os queridinhos são comunidades LGTB e grupos feministas que não sabem de onde vieram nem para onde irão. A incoerência sempre foi marcante nestas alas. Só que, agora, em nome da interseccionalidade, atingiu o nível “cuca fundida”. Assim, para cumprir agenda governista, se manter afim com as políticas de apoio a ações esquerdistas (inclusive com patrocínio oficial, ostensivo ou não), você pode encontrar um parlamentar como Jean Wyllys, que defende a igualdade mas prega sobreposição de direitos homossexuais; que fala em respeito mas destila ódio em sua página no Facebook e em vários discursos; que combate o cristianismo e liberdade de cultos religiosos no Brasil, mas prega o ensino do islamismo nas escolas (Projeto de Lei petista n.º 1780/11); que chama parlamentares que nunca agrediram um gay de homofóbicos, mas se diz admirador de Fidel Castro e Che Guevara.
Seria interessante alguma alma com um sopro de racionalidade advertir à militância gay que, no Islã, homossexuais serão os primeiros a ir para a fogueira. O laboratório comunista sueco, por exemplo, já tem grande parte de sua população convertida ao islamismo. A infiltração se deu lentamente, especialmente graças ao maravilhoso assistencialismo do país aos imigrantes, tudo às custas do cidadão sueco vítima de um bem sucedido processo de lavagem cerebral e elevada carga tributária. Essa é a “lógica” esquisita do “novo comunismo” onde convergem interesses da coalizão sino-russa, dinheiro do “rico socialismo ocidental” e a sede de imperialismo muçulmano. Não tardará que a Suécia, berço da transgeneridade nas escolas e abandono de valores cristãos, esteja submetida, sob facões, à fé islâmica. E isso, camarada, para mim, tanto faz.
O feminismo segue a mesma cartilha maluca empurrada pelas caríssimas Secretarias do Governo petista. Desde Simone de Beauvoir, o movimento flerta com comunismo e Estado Islâmico. Tudo é válido para combater o tradicionalismo de famílias cristãs, supostamente apoiadas num “patriarcalismo branco opressor”. Mas, ora, poderiam apontar um estado dominado pela ideologia marxista ou pelo Corão onde mulheres tenham espaço ativo na sociedade? Isso é oligofrenia. Entretanto, tudo é válido em nome da chamada “ interseccionalidade” que só serve para cumprir agenda vermelha de nosso Governo Federal.
Sempre admirei a cultura islâmica. E quando vejo o sucesso do avanço de sua fé por meio de uma estratégia tão simples, admiro este povo ainda mais. Afinal, se nem gays e feministas acham reprovável o banho de sangue do ISIS, por exemplo, porque eu, homem “atrasado”, das “cavernas”, com mentalidade de “idade média” me importaria? Além de tudo, ora, a beleza dos versos do Corão merece meu respeito e admiração inclusive estética; movimentos sociais onde homens e mulheres enfiam crucifixos no cu, não.
Em meu primeiro ano de faculdade, na cadeira de Sociologia Geral e Jurídica, praticamente não ingressei numa sociologia jurídica séria, com opções de pensamentos distintos para análise. Contudo, fui obrigado a ler Michel Foucault, August Thalheimer, Marx Weber (um alento), Émile Durkheim e Roberto Aguiar. Precisei fichar Introdução ao Materialismo Dialético, resenhar Vigiar e Punir e Direito, Poder e Opressão. Por outra via, lobotomizado, busquei por minha iniciativa outras obras marxistas e apreendi vários conceitos "críticos" históricos, por exemplo, através Eric Hobsbawm. A dificuldade em me livrar desses caras foi tremenda. Não é fácil um estudante brasileiro fugir da toca do marxismo. E, depois disso, fica aquela eterna sensação de que se dedicou anos da vida ao estudo de inutilidades onde podemos - à distância - verificar o primado da práxis sobre a teoria. Ou seja: toda teoria é válida se para defender o pensamento marxista.
Como se pode acreditar, durante toda uma vida, numa teoria que se contradiz há décadas, ao sabor do momento? Como ser discípulo de uma ideologia que mata milhões de pessoas, onde implantada, em época de paz? Que ideologia é essa que cresce no ódio, para isso criando a classe a apoiá-la? Um dia, cria-se a luta de classes, como se a sociedade fosse bem dividida em burguesia e proletariado; noutro, a briga de raças (até mesmo num país miscigenado como o Brasil). Hoje, sexismo e opção sexual são armas de fomento ao ódio tão essencial à ideologia marxista. Tenho, realmente, medo de pessoas que, por preguiça em compreender o mundo e respeitá-lo, fazendo a sua parte, criam ideologias para "torná-lo melhor" às custas de milhões de vidas ceifadas pela fome, doenças e paredões. Até compreendo os mandachuvas que lucrarão com o novo regime - ao menos, tento. Mas o engrupido e sua mentalidade revolucionária chinfrim é objeto de estudo da psicanálise. O marxismo é aquela mesma teoria furada que confunde infraestrutura com superestrutura, que excluía lumpemproletariado para depois incorporá-lo à luta (os marginais úteis de Karl Radek e Herbert Marcuse), que prega economia planificada mas se manteve com o capital americana na URSS e, hoje, faz o mesmo na China. Como alguém defende isso?
Além dos engrupidos inconscientemente mencionados mais acima, há os que vivem numa democracia e acham o socialismo fofo. São conhecidos como "idiota útil". Há quem se finge idiota útil, pois comunismo dá dinheiro no Brasil. Fernando Morais vive em Paris tomando café no Montmartre e sustentando seu estilo de vida boêmio com rendimentos de obras como A Ilha – onde exalta a Cuba pós-revolução – e Olga, a “biografia” (jornalismo literário) da militante soviética que descabaçou Luis Carlos Prestes. Lembra o Chico Buarque, que também vive em Paris; talvez ambos se encontrem e curtam nossa situação sombria num bate papo regado a Romanée-Conti junto a outros camaradas desapegados ao luxo proporcionado pelo capitalismo. Recentemente, uma ex-jornalista da Carta Capital fundou o siteSocialista Morena, onde vende postagens exclusivas e oferece o espaço para publicidade paga. Além disso, a dona do blog embolsou até grana pública diretamente, como vemos neste empenho. Exemplos por aí não faltam e já citei outros na postagem Reacionário [ ou: Escolha Um Lado ]. Comunista esperto é empreendedor, camarada. Idiota útil é só idiota mesmo.
Acerca do destino da inteligência esquerdista em uma eventual implantação do Estado totalitário marxista-leninista, o ex agente soviético Yuri Alexandrovich Bezmenov explica, no curto vídeo abaixo, como revolucionários usam informantes para manter listas de pessoas que serão executadas no pós-revolução, inclusive os esquerdistas idealistas - os idiotas úteis que se dedicaram a facilitar a validação de instrumentos de subversão numa dada nação.
Curioso é debater com idiota útil. Você invoca cem anos de História, a situação atual do leste europeu (em eterna recuperação), a ditadura cinquentenária cubana, a fome na Venezuela rica em petróleo, o canibalismo da Coreia do Norte, os elevados índices de desenvolvimento humano onde se pratica o mercado livre de verdade e... Não adianta. Primeiro o simpatizante te dirá que “História não prova nada” (momento quando você pensa em desistir da conversa). Depois, refuta todos os fatos atuais dizendo apenas que “não é bem assim”, mas sem dizer como é. Aí você se vê no Complexo do Pombo Enxadrista e apenas reza por aquela alma. É como na Teoria do Dragão na Garagem de Carl Sagan. Seu vizinho vai à tua porta e diz que possui um dragão na garagem. Você corre para ver e não encontra nada. Aí ele diz que o bicho é invisível. Você propõe jogar farinha no chão para acompanhar as passadas. Mas ele rebate informando que o dragão voa constantemente. Você resolve jogar tinta no ar, só que imediatamente ele diz que o monstro é incorpóreo. Então você retorna à sua casa, enquanto o crente dormirá mais um dia tranquilo. Essa “teoria” foi compendiada no excelente livro de estudos O Mundo Assombrado pelos Demônios (Capítulo X), o qual recomendo.
O comunismo é tão legal que precisaram de um muro em Berlim para que o cidadão do lado capitalista não fugisse, em massa, para a União Soviética. É um regime tão encantador que a população da Flórida foge, em balsas, para Cuba. Foi o charme do socialismo que inspirou o escritor russo Mikhail Bulgákov a escrever O Mestre e Margarida (já resenhado aqui), onde Satanás escolhe Moscou para curtir as férias.
Não existe forma de Estado e sistema de Governo perfeitos. Assim como não há modelo econômico que nos trará a justiça divina à Terra. Mas apenas no comunismo teremos as mesmas mazelas que existem no capitalismo, com um plus: paredões de execução sumária para quem discorda da ideologia cleptopopulista do regime. Justificar a utopia macabra do comunismo com os males do capitalismo é infantil. Quem acredita em regime econômico perfeito? Nem o mais liberal dos economistas. A diferença é que os economistas liberais são intelectualmente honestos, apontam vícios do capitalismo, ao tempo em que buscam solucioná-los ou minimizá-los. Os economistas marxistas, não: vivem de delírios utópicos, quando não falsificação de dados. O capitalismo é o primeiro a pular do barco num naufrágio. O comunismo também, mas não antes de garantir que a tripulação não escape para contar "estórias".
Francamente, não compreendo a lógica macabra de quem, sem saneamento básico ou segurança pública, resolve jogar a culpa no capitalismo. A culpa é da corrupção e de pessoas que macaqueiam discurso comunista. As nações com o melhor IDH praticam a porcaria do capitalismo "selvagem". Qual a dificuldade em compreender algo tão simplório, afinal? Ao invés de lutar por revolução, lutem pelo enxugamento da máquina pública com áreas obsoletas (alguns dos quase quarenta Ministérios da Dilma), publicidade de gastos (nosso Governo "proletário" costuma marcar até a compra de tapioca com cartão corporativo como "gasto secreto), e, finalmente, lutem contra a corrupção, deixando de eleger sempre os mesmo canalhas notoriamente ladrões. Só a União (excluímos Estados, DF e municípios), arrecadou R$ 1,188 trilhão em 2014. E isso porque houve uma queda. Cadê a porra do dinheiro? O comunismo comeu. E vem fazendo isso há três décadas.
A corrupção assolante de qualquer nação governada pelo fisiologismo politiqueiro não é apenas aleatória, perpetrada por alguns funcionários públicos isoladamente. É prática inerente ao jogo gramscista. Integra a estratégia populista e demagoga vigorante na América Latina. O impulso natural de cidadãos martizarados por péssimo fornecimento de serviços públicos e carga tributária elevada, além da supressão de direitos trabalhistas e previdenciários é se apegarem ao primeiro líder carismático e prestidigitador que apontará a culpa para o outro lado da rua: "se você está mal, é porque seu vizinho está bem". Foi o que Hitler fez ao acusar a burguesia judia. É o que Lula faz ao justificar nossa falência social e financeira apontando para a classe média branca nacional. O discurso da guatemalteca Gloria Alvarez resume o mecanismo populista. A imagem do ditador Nicolás Maduro entregando a Dilma o quadro do generalíssimo Hugo Chávez para adoração é emblemática, acerca do assunto.
O comunismo global tem uma nova face. A ideia de planificação da Economia foi por água abaixo. As nações soviéticas descobriram que não se mantém um estado totalitário sem dinheiro e as ideias pseudo-científicas dos velhos economistas marxistas não funcionaram (como era de se esperar). Algumas pequenas experiências socialistas como a venezuelana, por exemplo, ainda insistem no uso da força bélica para comandar o mercado. E não é à toa que está ruindo rápido. Mas o comunismo global é uma visão diferente. Ele não quer estatização de processo produtivo. Ele precisa tão somente de um estado "gordo" para acomodar a elite burocrática, de empresas ricas que o financiem e de um povo dócil e emburrecido. A ideia de comunismo, hoje, é apenas dominação massiva a partir do espírito. O restante não importa. Não é à toa que o maior financiador do comunismo global que está se formando é o... capitalismo. Por que George Soros investe tanto recurso em movimentos de esquerda, especialmente os de subversão como o feminista, por exemplo? Por qual lógica sombria a família Rockefeller polui o mundo com a Exxon e, concomitantemente, financia atividades "ecoterroristas" do Greenpeace? O "Guru da Virgínia" se refere a essa elite como metacapitalistas: "sujeitos que ganharam tanto dinheiro com o capitalismo que agora já não querem mais se submeter às oscilações do mercado e por isso se tornam aliados naturais do estatismo esquerdista". Vale a pena refletir sobre isso, bem como sobre diálogos como o abaixo.
Socialismo não existe. Sei que isso dá pano para manga. Mas realmente nunca encontrei uma boa definição para o que seria o socialismo em si. Reconheço que preciso estudar mais. Alguns afirmam que o comunismo não existe e nunca seria possível em razão da impossibilidade de estatização plena do processo produtivo, ora. O que temos e tivemos no mundo foram nações regidas por ideias marxistas que nunca chegaram ao comunismo de fato, dizem. Já vi comentários (até convincentes) de que o Brasil seria um socialismo fascista. Complicado. Entretanto, por enquanto, mantenho que socialismo nunca existiu e é - hoje - eufemismo criado para amortecer os efeitos pejorativos do comunismo. Ou, para fins desta postagem, adoto comunismo e socialismo como sinônimos, pronto! Enfim: o comunismo foi efetivamente experimentando por nações que, hoje, o repudiam. Muitas nações ainda sofrem as consequência desse regime; outras, o enfrentam há quase meio século. Alguns de nossos vizinhos caíram no "canto do socialismo" e, em menos de dez anos, já agonizam com a falta de liberdade e de perspectivas. Acreditem. Pesquisem. O Foro de São Paulo não é ilusório. Ele existe. É uma entidade supranacional. E comunismo não é ideologia. É jogo de poder objetivando unicamente a implantação de um regime totalitário que beneficiará um seleto grupo de militantes, pessoas estéreis, improdutivas, sanguessugas burocráticos que viverão lautas vidas, enquanto qualquer sonho de mobilidade social será tolhido. Comunismo é cleptocracia (cleptopopulismo) onde quem reclama é exterminado. E, como dito e explicado mais acima, ratifico: o comunismo atual é um ornitorrinco.
Como já bem dito, explicado e esmiuçado por Olavo de Carvalho dezenas de vezes, o comunismo poderá estatizar tudo: desde a educação até a moral com seu politicamente correto. Só não estatizará a economia porque isso é impossível. No caso do Brasil, especificamente, é sua função na conjuntura latinoamericana financiar o comunismo psicopata de outras nações, como já vemos ocorrendo. Para detalhes desse fenômeno, assista a ótima entrevista abaixo, realizada por Leandro Ruschel em novembro de 2014 em Richmond, Virgínia.
No âmbito político, a mentalidade contrarrevolucionária (chamada vulgarmente de “direita”), seja liberal ou conservadora, apela, em regra, ao debate aberto e republicano de ideias, permitindo a existência, no seio democrático, de legendas de esquerda fanáticas, inclusive as que apoiam expressamente regimes sangrentos ao redor do globo. No Brasil, por exemplo, mesmo durante o período de Governos militares, ideias contrárias à situação política tinham liberdade para ser cultivadas, desde que não incitassem à luta armada, a táticas de guerrilha. A execução franca da “teoria da válvula de pressão” de Golbery é o atestado maior da liberalidade intelectual dos comandantes das Forças Armadas. Já os movimentos revolucionários, quando no Poder, não economizam energia para dizimar completamente qualquer oposição ideológica, notadamente pelo fuzilamento ou campos de concentração de pessoas que lhes desagradem. Em toda tomada de poder por revolucionários, grandes contingentes populacionais são dizimados. Em retomadas democráticas, por outro lado, poucos saem feridos. Assim, por exemplo, o fuzilamento de Nicolae Ceausescu e sua esposa é um dos raros desfechos sangrentos do final de uma ditadura comunista. E, mesmo assim, a população saiu ilesa, inclusive todos os três filhos do casal.
No aspecto humano, noto que culturas mais fracas têm uma sede inconsciente por dominação. Não é à toa, pois, que pessoas intelectualmente debilitadas ou apenas sem educação sentem-se inclinadas, em regra, a confiar cegamente em Governos com discursos de esquerda, bem como a outorgar a esta mesma Administração todo o poder necessário para, em nome do “bem do Partido”, fortalecer o Estado, engordando-o, entupindo as burras da burocracia ineficiente com cada vez mais dinheiro e ingerência sobre as liberdades individuais. É algo que qualquer pessoa razoavelmente consciente ou estudada não consegue compreender de maneira racional.
Um novo governo mundial socialista, numa nova ordem mundial socialista dominada por políticos ricos e pelas grandes corporações, pois, é inevitável. O Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley é a satisfação dos anseios da grande maioria dos povos, especialmente dos menos desenvolvidos.
Concentrando-se ainda mais neste país, recomendo a iniciativa Os Proprietários do Brasil, onde, por meio de metodologia clara e dados obtidos por meios lícitos (ex.: informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários), descobrimos que, no socialismo em implantação nas últimas três décadas, João Pipoqueiro da Esquina não enriqueceu, nem pode, junto às pessoas mais ricas da generosa nação brasileira, embolsar alguns bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. No mesmo portal, temos acesso aos valores, individualmente, de doações partidárias, onde verificamos como funciona a mecânica do "toma lá dá cá", vez que a mesma boca alimentada por benefícios fiscais e creditícios reparte seus ganhos, simultaneamente, com legendas políticas "aparentemente" antagônicas. Jogo democrático? Não: distribuição de riquezas entre... ricos.
Se você ainda acredita que o aumento do Estado atende aos interesses dos mais pobres, sinto muito dizer: mas você caiu no "conto do socialismo". E se você acha que nos últimos trinta anos houve alguma diferença entre "direita" e "esquerda", "governo" e "oposição", você - assim como eu - foi vítima de um engodo, do truque mais longevo de prestidigitação da história tupiniquim.
Eu poderia falar mais acerca do que vem ocorrendo a olhos nus em nossa organização social. É tudo claro, embora anos de obscurantismo e recusa ao simples ato de pensar tornem a assimilação dessas informações difíceis ao primeiro contato. Por enquanto, fico por aqui. E concluo com o dito no primeiro parágrafo: "se achar que está tudo bem, então deixe pra lá". Não tenho a intenção de convencê-lo de absolutamente nada; tampouco a obrigação. Não lhe enviei mala direta com este texto. Ele está num espaço peculiar e lê quem quiser, somente. Por que digo isso? É que já houve, mais de uma vez, quem aqui neste blogue iniciou algum comentário com a clássica "você está tentando me convencer de...". Opa! Não quero convencê-lo de nada, repito. Na verdade, nem a mim mesmo. Este espaço é meu "diário público", onde compartilho coisas que gosto (livros, música, gibis etc.) e, às vezes, aproveito para discorrer sobre bobagens e divagações em geral, sobre tranqueiras e afins. Em assuntos assim, ademais, me considero um mero curioso. E estou na fase de "resignação" há algum tempo, crente de que a reversão desta "nova ordem mundial" é inevitável. Como falei noutra postagem, acredito que os estágio do Modelo de Kübler-Ross não se aplicam à vida pessoal apenas quanto a circunstâncias de dor ou trágedia. Mas, também, são extensíveis a outros aspectos. Como já afirmou a ex-diva petista: relaxa e goza. And enjoy the novus ordo seclorum.
Noto claramente a tentativa de tomada da liberdade religiosa de maneira rápida, por exemplo. Eles não podem mais perder tempo com isso. A ideia de Gramsci era a extinção de tudo o que não fosse material e terreno, sem qualquer espaço para fé ou espiritualidade. Um dos primeiro movimentos do regime comunista chinês liderado por Mao Tse Tung foi invadir o Tibete em 1950 e trucidar monges, carinha. No Brasil, membros do PSOL postulam que ninguém exerça sua religião fora dos templos. Um ministro religioso pregar numa praça pública que homossexualismo é pecado, não pode. Mas gays não só podem como devem, com apoio de dinheiro público distribuído a rodo em várias ONGs, promover paradas e mostrar bunda e piroca à vontade. Há alguma coisa esquisita nesse movimento político? Está estampado na sua cara, cidadão. Entretanto, você insiste em não vê-lo. A grande sacada da ascensão esquerdista é agradar a todos os pequenos nichos da sociedade com normatividade diferenciada. Difundir que são pobre-coitados e que precisam de apoio do Estado. Vários pequenos tornam-se muitos. Só não tiveram a educação devida nas escolas marxistas brasileiras para saber que, após a consolidação definitiva no poder, o Partido fiscalizará até o uso que você faz de seu traseiro. E antes que algum engraçadinho comente que estou sendo "homofóbico", ressalto que não sou conservador (embora ache que o Brasil precise disso). Sou apenas liberal, pois me contento com pouco há uns anos. De qualquer forma, nenhum conservador é "homofóbico" e prega espancamento de travestis ou, sequer, que não exerçam sua liberdade sexual. Quem espanca é psicopata e deve ir para o xilindró, somente. O que advogo é a liberdade do pastor pregar o que está em seu livro sagrado onde quiser; e que o gay possa militar livremente em qualquer movimento onde estiver (sem mostrar o pinto, claro, pois isso é crime em nosso Código Penal), defendendo o que bem entender. Tanto faz.
Saibamos: não existe lógica no marxismo. O primeiro mandamento do sistema é que não existe verdade. Tudo é mera oportunidade e conveniência. Sem verdade, não há lógica para argumentar. Daí se diz que debater com marxista é ingressar no Complexo do Pombo Enxadrista, pois ele negará fatos históricos e dados comprováveis. E, se flagrantemente pego em sua incoerência, mudará de opinião para iniciar um novo debate infrutífero. Marxistas de carteirinha fazem isso por hábito. Idiotas também, mas porque realmente não têm conhecimento e nem vale a pena perder tempo tentando decifrá-los, vez que são apenas... burros. Então você se pergunta: por que Fidel Castro perseguiu e persegue gays e por que o Governo federal brasileiro está subsidiando ONGs LGTBs há mais de dez anos? Porque, no momento, é conveniente, apenas isso. A doutrina de Gransci é clara: não há bem ou mal, certo ou errado, moral ou amoral; há, sim, o que é importante, no momento, para o Partido (inteligência coletiva), e mais nada.
Os movimentos sociais histéricos são os nichos naturais para aplicação de táticas de subversão. No Brasil, no momento, os queridinhos são comunidades LGTB e grupos feministas que não sabem de onde vieram nem para onde irão. A incoerência sempre foi marcante nestas alas. Só que, agora, em nome da interseccionalidade, atingiu o nível “cuca fundida”. Assim, para cumprir agenda governista, se manter afim com as políticas de apoio a ações esquerdistas (inclusive com patrocínio oficial, ostensivo ou não), você pode encontrar um parlamentar como Jean Wyllys, que defende a igualdade mas prega sobreposição de direitos homossexuais; que fala em respeito mas destila ódio em sua página no Facebook e em vários discursos; que combate o cristianismo e liberdade de cultos religiosos no Brasil, mas prega o ensino do islamismo nas escolas (Projeto de Lei petista n.º 1780/11); que chama parlamentares que nunca agrediram um gay de homofóbicos, mas se diz admirador de Fidel Castro e Che Guevara.
Seria interessante alguma alma com um sopro de racionalidade advertir à militância gay que, no Islã, homossexuais serão os primeiros a ir para a fogueira. O laboratório comunista sueco, por exemplo, já tem grande parte de sua população convertida ao islamismo. A infiltração se deu lentamente, especialmente graças ao maravilhoso assistencialismo do país aos imigrantes, tudo às custas do cidadão sueco vítima de um bem sucedido processo de lavagem cerebral e elevada carga tributária. Essa é a “lógica” esquisita do “novo comunismo” onde convergem interesses da coalizão sino-russa, dinheiro do “rico socialismo ocidental” e a sede de imperialismo muçulmano. Não tardará que a Suécia, berço da transgeneridade nas escolas e abandono de valores cristãos, esteja submetida, sob facões, à fé islâmica. E isso, camarada, para mim, tanto faz.
O feminismo segue a mesma cartilha maluca empurrada pelas caríssimas Secretarias do Governo petista. Desde Simone de Beauvoir, o movimento flerta com comunismo e Estado Islâmico. Tudo é válido para combater o tradicionalismo de famílias cristãs, supostamente apoiadas num “patriarcalismo branco opressor”. Mas, ora, poderiam apontar um estado dominado pela ideologia marxista ou pelo Corão onde mulheres tenham espaço ativo na sociedade? Isso é oligofrenia. Entretanto, tudo é válido em nome da chamada “ interseccionalidade” que só serve para cumprir agenda vermelha de nosso Governo Federal.
Sempre admirei a cultura islâmica. E quando vejo o sucesso do avanço de sua fé por meio de uma estratégia tão simples, admiro este povo ainda mais. Afinal, se nem gays e feministas acham reprovável o banho de sangue do ISIS, por exemplo, porque eu, homem “atrasado”, das “cavernas”, com mentalidade de “idade média” me importaria? Além de tudo, ora, a beleza dos versos do Corão merece meu respeito e admiração inclusive estética; movimentos sociais onde homens e mulheres enfiam crucifixos no cu, não.
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Não há nenhuma ideologia no comunismo. Não existem "bem" ou "verdade" (ou superestrutura, para utilizar a linguagem marxista) que o apoiem. Ele não quer e não necessita de "superestrutura". Qualquer ideal será válido se útil no momento. Qual o discurso do momento para mobilizar massas? O proletariado. Então vamos nessa. E agora? Direitos homossexuais, aborto e demais políticas feministas misândricas. Ótimo, abarcaremos este mantra. É assim que funciona. É assim que o gramscismo funciona e o Marxismo Cultural será incorporado ao cotidiano. É o velho hábito de comer o mingal pelas beiradas para não se queimar.Em meu primeiro ano de faculdade, na cadeira de Sociologia Geral e Jurídica, praticamente não ingressei numa sociologia jurídica séria, com opções de pensamentos distintos para análise. Contudo, fui obrigado a ler Michel Foucault, August Thalheimer, Marx Weber (um alento), Émile Durkheim e Roberto Aguiar. Precisei fichar Introdução ao Materialismo Dialético, resenhar Vigiar e Punir e Direito, Poder e Opressão. Por outra via, lobotomizado, busquei por minha iniciativa outras obras marxistas e apreendi vários conceitos "críticos" históricos, por exemplo, através Eric Hobsbawm. A dificuldade em me livrar desses caras foi tremenda. Não é fácil um estudante brasileiro fugir da toca do marxismo. E, depois disso, fica aquela eterna sensação de que se dedicou anos da vida ao estudo de inutilidades onde podemos - à distância - verificar o primado da práxis sobre a teoria. Ou seja: toda teoria é válida se para defender o pensamento marxista.
Como se pode acreditar, durante toda uma vida, numa teoria que se contradiz há décadas, ao sabor do momento? Como ser discípulo de uma ideologia que mata milhões de pessoas, onde implantada, em época de paz? Que ideologia é essa que cresce no ódio, para isso criando a classe a apoiá-la? Um dia, cria-se a luta de classes, como se a sociedade fosse bem dividida em burguesia e proletariado; noutro, a briga de raças (até mesmo num país miscigenado como o Brasil). Hoje, sexismo e opção sexual são armas de fomento ao ódio tão essencial à ideologia marxista. Tenho, realmente, medo de pessoas que, por preguiça em compreender o mundo e respeitá-lo, fazendo a sua parte, criam ideologias para "torná-lo melhor" às custas de milhões de vidas ceifadas pela fome, doenças e paredões. Até compreendo os mandachuvas que lucrarão com o novo regime - ao menos, tento. Mas o engrupido e sua mentalidade revolucionária chinfrim é objeto de estudo da psicanálise. O marxismo é aquela mesma teoria furada que confunde infraestrutura com superestrutura, que excluía lumpemproletariado para depois incorporá-lo à luta (os marginais úteis de Karl Radek e Herbert Marcuse), que prega economia planificada mas se manteve com o capital americana na URSS e, hoje, faz o mesmo na China. Como alguém defende isso?
Acerca do destino da inteligência esquerdista em uma eventual implantação do Estado totalitário marxista-leninista, o ex agente soviético Yuri Alexandrovich Bezmenov explica, no curto vídeo abaixo, como revolucionários usam informantes para manter listas de pessoas que serão executadas no pós-revolução, inclusive os esquerdistas idealistas - os idiotas úteis que se dedicaram a facilitar a validação de instrumentos de subversão numa dada nação.
Curioso é debater com idiota útil. Você invoca cem anos de História, a situação atual do leste europeu (em eterna recuperação), a ditadura cinquentenária cubana, a fome na Venezuela rica em petróleo, o canibalismo da Coreia do Norte, os elevados índices de desenvolvimento humano onde se pratica o mercado livre de verdade e... Não adianta. Primeiro o simpatizante te dirá que “História não prova nada” (momento quando você pensa em desistir da conversa). Depois, refuta todos os fatos atuais dizendo apenas que “não é bem assim”, mas sem dizer como é. Aí você se vê no Complexo do Pombo Enxadrista e apenas reza por aquela alma. É como na Teoria do Dragão na Garagem de Carl Sagan. Seu vizinho vai à tua porta e diz que possui um dragão na garagem. Você corre para ver e não encontra nada. Aí ele diz que o bicho é invisível. Você propõe jogar farinha no chão para acompanhar as passadas. Mas ele rebate informando que o dragão voa constantemente. Você resolve jogar tinta no ar, só que imediatamente ele diz que o monstro é incorpóreo. Então você retorna à sua casa, enquanto o crente dormirá mais um dia tranquilo. Essa “teoria” foi compendiada no excelente livro de estudos O Mundo Assombrado pelos Demônios (Capítulo X), o qual recomendo.
O comunismo é tão legal que precisaram de um muro em Berlim para que o cidadão do lado capitalista não fugisse, em massa, para a União Soviética. É um regime tão encantador que a população da Flórida foge, em balsas, para Cuba. Foi o charme do socialismo que inspirou o escritor russo Mikhail Bulgákov a escrever O Mestre e Margarida (já resenhado aqui), onde Satanás escolhe Moscou para curtir as férias.
Não existe forma de Estado e sistema de Governo perfeitos. Assim como não há modelo econômico que nos trará a justiça divina à Terra. Mas apenas no comunismo teremos as mesmas mazelas que existem no capitalismo, com um plus: paredões de execução sumária para quem discorda da ideologia cleptopopulista do regime. Justificar a utopia macabra do comunismo com os males do capitalismo é infantil. Quem acredita em regime econômico perfeito? Nem o mais liberal dos economistas. A diferença é que os economistas liberais são intelectualmente honestos, apontam vícios do capitalismo, ao tempo em que buscam solucioná-los ou minimizá-los. Os economistas marxistas, não: vivem de delírios utópicos, quando não falsificação de dados. O capitalismo é o primeiro a pular do barco num naufrágio. O comunismo também, mas não antes de garantir que a tripulação não escape para contar "estórias".
Francamente, não compreendo a lógica macabra de quem, sem saneamento básico ou segurança pública, resolve jogar a culpa no capitalismo. A culpa é da corrupção e de pessoas que macaqueiam discurso comunista. As nações com o melhor IDH praticam a porcaria do capitalismo "selvagem". Qual a dificuldade em compreender algo tão simplório, afinal? Ao invés de lutar por revolução, lutem pelo enxugamento da máquina pública com áreas obsoletas (alguns dos quase quarenta Ministérios da Dilma), publicidade de gastos (nosso Governo "proletário" costuma marcar até a compra de tapioca com cartão corporativo como "gasto secreto), e, finalmente, lutem contra a corrupção, deixando de eleger sempre os mesmo canalhas notoriamente ladrões. Só a União (excluímos Estados, DF e municípios), arrecadou R$ 1,188 trilhão em 2014. E isso porque houve uma queda. Cadê a porra do dinheiro? O comunismo comeu. E vem fazendo isso há três décadas.
A corrupção assolante de qualquer nação governada pelo fisiologismo politiqueiro não é apenas aleatória, perpetrada por alguns funcionários públicos isoladamente. É prática inerente ao jogo gramscista. Integra a estratégia populista e demagoga vigorante na América Latina. O impulso natural de cidadãos martizarados por péssimo fornecimento de serviços públicos e carga tributária elevada, além da supressão de direitos trabalhistas e previdenciários é se apegarem ao primeiro líder carismático e prestidigitador que apontará a culpa para o outro lado da rua: "se você está mal, é porque seu vizinho está bem". Foi o que Hitler fez ao acusar a burguesia judia. É o que Lula faz ao justificar nossa falência social e financeira apontando para a classe média branca nacional. O discurso da guatemalteca Gloria Alvarez resume o mecanismo populista. A imagem do ditador Nicolás Maduro entregando a Dilma o quadro do generalíssimo Hugo Chávez para adoração é emblemática, acerca do assunto.
O comunismo global tem uma nova face. A ideia de planificação da Economia foi por água abaixo. As nações soviéticas descobriram que não se mantém um estado totalitário sem dinheiro e as ideias pseudo-científicas dos velhos economistas marxistas não funcionaram (como era de se esperar). Algumas pequenas experiências socialistas como a venezuelana, por exemplo, ainda insistem no uso da força bélica para comandar o mercado. E não é à toa que está ruindo rápido. Mas o comunismo global é uma visão diferente. Ele não quer estatização de processo produtivo. Ele precisa tão somente de um estado "gordo" para acomodar a elite burocrática, de empresas ricas que o financiem e de um povo dócil e emburrecido. A ideia de comunismo, hoje, é apenas dominação massiva a partir do espírito. O restante não importa. Não é à toa que o maior financiador do comunismo global que está se formando é o... capitalismo. Por que George Soros investe tanto recurso em movimentos de esquerda, especialmente os de subversão como o feminista, por exemplo? Por qual lógica sombria a família Rockefeller polui o mundo com a Exxon e, concomitantemente, financia atividades "ecoterroristas" do Greenpeace? O "Guru da Virgínia" se refere a essa elite como metacapitalistas: "sujeitos que ganharam tanto dinheiro com o capitalismo que agora já não querem mais se submeter às oscilações do mercado e por isso se tornam aliados naturais do estatismo esquerdista". Vale a pena refletir sobre isso, bem como sobre diálogos como o abaixo.
Socialismo não existe. Sei que isso dá pano para manga. Mas realmente nunca encontrei uma boa definição para o que seria o socialismo em si. Reconheço que preciso estudar mais. Alguns afirmam que o comunismo não existe e nunca seria possível em razão da impossibilidade de estatização plena do processo produtivo, ora. O que temos e tivemos no mundo foram nações regidas por ideias marxistas que nunca chegaram ao comunismo de fato, dizem. Já vi comentários (até convincentes) de que o Brasil seria um socialismo fascista. Complicado. Entretanto, por enquanto, mantenho que socialismo nunca existiu e é - hoje - eufemismo criado para amortecer os efeitos pejorativos do comunismo. Ou, para fins desta postagem, adoto comunismo e socialismo como sinônimos, pronto! Enfim: o comunismo foi efetivamente experimentando por nações que, hoje, o repudiam. Muitas nações ainda sofrem as consequência desse regime; outras, o enfrentam há quase meio século. Alguns de nossos vizinhos caíram no "canto do socialismo" e, em menos de dez anos, já agonizam com a falta de liberdade e de perspectivas. Acreditem. Pesquisem. O Foro de São Paulo não é ilusório. Ele existe. É uma entidade supranacional. E comunismo não é ideologia. É jogo de poder objetivando unicamente a implantação de um regime totalitário que beneficiará um seleto grupo de militantes, pessoas estéreis, improdutivas, sanguessugas burocráticos que viverão lautas vidas, enquanto qualquer sonho de mobilidade social será tolhido. Comunismo é cleptocracia (cleptopopulismo) onde quem reclama é exterminado. E, como dito e explicado mais acima, ratifico: o comunismo atual é um ornitorrinco.
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Se você acredita que o Foro de São Paulo não é nada mais do que um grupo de debates, tudo bem. Você é apenas burro, já que nosso Presidente Lula não apenas acredita no contrário como, também, o fundou e assumiu publicamente seu funcionamento da maneira como Olavo de Carvalho vem denunciando há anos (artigo completo, neste link):Em função da existência do Foro de São Paulo, o companheiro Marco Aurélio tem exercido uma função extraordinária nesse trabalho de consolidação daquilo que começamos em 1990... Foi assim que nós, em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do Grupo de Amigos para encontrar uma solução tranqüila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela. E só foi possível graças a uma ação política de companheiros. Não era uma ação política de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem está lembrado, o Chávez participou de um dos foros que fizemos em Havana. E graças a essa relação foi possível construirmos, com muitas divergências políticas, a consolidação do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Chávez como presidente da Venezuel
Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política.
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Na chamada nova ordem mundial em curso, elementos do marxismo são utilizados pelos grupos e famílias mais poderosos do mundo para que mantenham sua hegemonia. A fórmula é simples: ao financiarem movimentos esquerdistas, fortalecem o Estado, o qual, por sua vez, sempre fortalecerá os grandes grupos econômicos já existentes. O pensamento marxiano foi vítima de sua própria dialética. Ou cúmplice, já que finalmente encontrou o terreno firme onde prosperará, engordando as elites econômica e burocrática com total apoio do populacho imbecilizado.Como já bem dito, explicado e esmiuçado por Olavo de Carvalho dezenas de vezes, o comunismo poderá estatizar tudo: desde a educação até a moral com seu politicamente correto. Só não estatizará a economia porque isso é impossível. No caso do Brasil, especificamente, é sua função na conjuntura latinoamericana financiar o comunismo psicopata de outras nações, como já vemos ocorrendo. Para detalhes desse fenômeno, assista a ótima entrevista abaixo, realizada por Leandro Ruschel em novembro de 2014 em Richmond, Virgínia.
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Não acredito que a sanha revolucionária encontrará, um dia, algum fim, por mais que se repita na História a existência de Estados totalitários como a Alemanha nazista, a Itália fascista ou as “repúblicas” integrantes da União Soviética. A hegemonia de ideias odiosas se faz por diversos fatores políticos e humanos.No âmbito político, a mentalidade contrarrevolucionária (chamada vulgarmente de “direita”), seja liberal ou conservadora, apela, em regra, ao debate aberto e republicano de ideias, permitindo a existência, no seio democrático, de legendas de esquerda fanáticas, inclusive as que apoiam expressamente regimes sangrentos ao redor do globo. No Brasil, por exemplo, mesmo durante o período de Governos militares, ideias contrárias à situação política tinham liberdade para ser cultivadas, desde que não incitassem à luta armada, a táticas de guerrilha. A execução franca da “teoria da válvula de pressão” de Golbery é o atestado maior da liberalidade intelectual dos comandantes das Forças Armadas. Já os movimentos revolucionários, quando no Poder, não economizam energia para dizimar completamente qualquer oposição ideológica, notadamente pelo fuzilamento ou campos de concentração de pessoas que lhes desagradem. Em toda tomada de poder por revolucionários, grandes contingentes populacionais são dizimados. Em retomadas democráticas, por outro lado, poucos saem feridos. Assim, por exemplo, o fuzilamento de Nicolae Ceausescu e sua esposa é um dos raros desfechos sangrentos do final de uma ditadura comunista. E, mesmo assim, a população saiu ilesa, inclusive todos os três filhos do casal.
No aspecto humano, noto que culturas mais fracas têm uma sede inconsciente por dominação. Não é à toa, pois, que pessoas intelectualmente debilitadas ou apenas sem educação sentem-se inclinadas, em regra, a confiar cegamente em Governos com discursos de esquerda, bem como a outorgar a esta mesma Administração todo o poder necessário para, em nome do “bem do Partido”, fortalecer o Estado, engordando-o, entupindo as burras da burocracia ineficiente com cada vez mais dinheiro e ingerência sobre as liberdades individuais. É algo que qualquer pessoa razoavelmente consciente ou estudada não consegue compreender de maneira racional.
Um novo governo mundial socialista, numa nova ordem mundial socialista dominada por políticos ricos e pelas grandes corporações, pois, é inevitável. O Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley é a satisfação dos anseios da grande maioria dos povos, especialmente dos menos desenvolvidos.
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Olhando nosso quintal, o que vemos? Um Estado cada vez mais gordo, mantido às custas de tributação elevada gradativamente sobre a classe média, esmagando-a. A quem agrada isso, se não à classe burocrática dominante, tanto à política quando à elite de ocupantes de cargos em comissão? Atende, também, aos interesses da oligarquia dominante, à nova casta de ricos e, principalmente, às antigas famílias detentoras do grande capital. Afinal, por exemplo, quando o Governo Federal pretende empreender uma edificação faraônica, celebra acordo com pequenas cooperativas ou com empresas do porte das "quatro irmãs": Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez? Em aproximadamente quinze anos de implantação efetiva do socialismo brasileiro, a classe média foi achatada por tributos, rebaixamento salarial e defasagem na atualização da tabela do Imposto de Renda. Por outro lado, as instituições de fomento nunca liberaram tanto recurso para grupos econômicos ricos. A conta é simples: encolhimento de classe média, incremento nos cofres dos mais ricos e o inchaço do Estado. É fácil imaginar isso em nível global e descobrir porque os grupos (e famílias) mais ricos do Planeta financiam tanto o socialismo.Concentrando-se ainda mais neste país, recomendo a iniciativa Os Proprietários do Brasil, onde, por meio de metodologia clara e dados obtidos por meios lícitos (ex.: informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários), descobrimos que, no socialismo em implantação nas últimas três décadas, João Pipoqueiro da Esquina não enriqueceu, nem pode, junto às pessoas mais ricas da generosa nação brasileira, embolsar alguns bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. No mesmo portal, temos acesso aos valores, individualmente, de doações partidárias, onde verificamos como funciona a mecânica do "toma lá dá cá", vez que a mesma boca alimentada por benefícios fiscais e creditícios reparte seus ganhos, simultaneamente, com legendas políticas "aparentemente" antagônicas. Jogo democrático? Não: distribuição de riquezas entre... ricos.
Se você ainda acredita que o aumento do Estado atende aos interesses dos mais pobres, sinto muito dizer: mas você caiu no "conto do socialismo". E se você acha que nos últimos trinta anos houve alguma diferença entre "direita" e "esquerda", "governo" e "oposição", você - assim como eu - foi vítima de um engodo, do truque mais longevo de prestidigitação da história tupiniquim.
Eu poderia falar mais acerca do que vem ocorrendo a olhos nus em nossa organização social. É tudo claro, embora anos de obscurantismo e recusa ao simples ato de pensar tornem a assimilação dessas informações difíceis ao primeiro contato. Por enquanto, fico por aqui. E concluo com o dito no primeiro parágrafo: "se achar que está tudo bem, então deixe pra lá". Não tenho a intenção de convencê-lo de absolutamente nada; tampouco a obrigação. Não lhe enviei mala direta com este texto. Ele está num espaço peculiar e lê quem quiser, somente. Por que digo isso? É que já houve, mais de uma vez, quem aqui neste blogue iniciou algum comentário com a clássica "você está tentando me convencer de...". Opa! Não quero convencê-lo de nada, repito. Na verdade, nem a mim mesmo. Este espaço é meu "diário público", onde compartilho coisas que gosto (livros, música, gibis etc.) e, às vezes, aproveito para discorrer sobre bobagens e divagações em geral, sobre tranqueiras e afins. Em assuntos assim, ademais, me considero um mero curioso. E estou na fase de "resignação" há algum tempo, crente de que a reversão desta "nova ordem mundial" é inevitável. Como falei noutra postagem, acredito que os estágio do Modelo de Kübler-Ross não se aplicam à vida pessoal apenas quanto a circunstâncias de dor ou trágedia. Mas, também, são extensíveis a outros aspectos. Como já afirmou a ex-diva petista: relaxa e goza. And enjoy the novus ordo seclorum.
Por enquanto é isso.
Abraços, camaradas!
Abraços, camaradas!
Republicação de postagem de 2015.
comunismo é um tema complexo
ResponderExcluirlembrei desse plano de estudo q olavo dizia demorar uns 5 anos pra uma pessoa normal concluir:
https://olavodecarvalho.org/estudar-antes-de-falar/
abs!
Pensei q este post estava perdido. Consegui um backup e vou tentar atualizá-lo. Minha visão sobre o assunto mudou bastante, aliás.
ExcluirGrande Olavão.
Abraços